As Crônicas da Serpente - Cataclismo

Agir e Distrair

Olá, adoráveis leitores! Como você estão?

Alguém me perguntou sobre o sotaque da Medea e pensei que seria apropriado explicá-lo a todos para que não houvesse dúvidas sobre ele no futuro.

Medea foi criada em um outro país antes de viver em um bordel em Clayso, por isso ela tem um sotaque misturado e forte. Basicamente, ela absorveu os aspectos das línguas de ambos os países. Portanto, quando ela fala a língua comum no mundo de HxH, seu sotaque é realmente aparente. Em breve entrarei em mais detalhes sobre seu passado, eu garanto. Por enquanto, saiba que sua herança cultural e sua língua foram inspiradas pelos países eslavos, então não ache estranho se você notar que uma palavra aleatória que uso parece uma mistura de, sla, russo e sérvio e polonês, tudo de uma só vez 😂

Gostaria de agradecer a vocês por apoiar esta história! Vocês são os melhores! Estou realmente feliz por tantas pessoas estarem realmente investidas nesta história! Se você tem alguma teoria, pergunta ou apenas quer se queixar de algum personagem nos comentários, sinta-se à vontade para fazê-lo. Eu absolutamente a m o falar com vocês, conhecendo o que vocês pensam e etc.

Por favor, não se esqueçam: as atualizações acontecem todas as segundas e sextas-feiras!

Até a próxima,

—Cherry🍒

———

A cabeça da Medea estava girando. Ouvir You Spin Me Round de Dead or Alive era bastante irônico no estado em que se encontrava, mas tivera certeza de que cantar a faria sentir-se melhor. Não fez. Ela também queria vomitar. Felizmente, o vento que entrava pela sua janela aberta estava ajudando-a a manter a pouca quantidade de comida que ela ingerira na Montanha Kukuroo em seu estômago.

Ela queria usar seu celular, mas havia o esquecido junto de sua máscara na mansão — ou melhor, Illumi o havia roubado. E não voltaria lá nem a pau para recuperá-lo. Compraria um novo mais tarde.

Kurapika só realizara uma única parada após deixarem a Montanha para ela pegar seus pertences e fazer o check-out do hotel. Então, eles se dirigiram para a República de Mimbo enquanto o sol se levantava no horizonte. Ela mal podia esperar para chegar lá. Seu objetivo era entregar o pergaminho à interceptadora do clero o mais rápido possível.

Ela se virou para olhar melhor para os irmãos. Killua e Alluka estavam dormindo no banco de trás, tão quietos e serenos que parecia que nada havia acontecido. Ela sorriu.

Praguinhas adoráveis.

Talvez ter companheiros de quarto não fosse tão ruim, no fim das contas.

Ela gemeu incomodada, ajustando-se novamente em seu assento enquanto uma nova canção começava.

— Você está bem?

— Quer a resposta fofa e falsa ou a verdade? — Medea respondeu. — Duvido que vá se surpreender

Kurapika franziu o cenho.

— É assim tão ruim?

— É terrível.

— Você quer que eu encoste para você poder esticar seu corpo?

— Chegaremos a Oreaxar tarde se você fizer isso.

— Dhea, você quer que eu encoste? — repetiu, olhando-a de soslaio.

— Não. Não há necessidade disso. — ele suspirou, revirando os olhos, e ela continuou: — Além disso, meu corpo está doendo demais, quero economizar minhas energias para poder caminhar até o esconderijo da Ordem.