In The Middle Of The Night | Jujutsu Kaisen | One Shot | S/n

Apreço Por Você | Kento Nanami

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É manhã de terça feira e os telefones do grupo de S/n não param de tocar desde as duas da manhã. Os casos de maldições foram concluídos em metade do globo, mas em partes em que a grande concentração de emoções humanas está, as maldições não param de surgir em massa para atazanar a vida dos feiticeiros e dos viajantes de mundos, causando uma enorme degradação e exaustão da parte dos que estão lutando para manter a ordem.
No entanto, não podendo fazer muito pela causa por ter esgotado suas forças em sua última batalha não podendo usar seus poderes de verdade os trancafiando a sete chaves dentro de si, S/n se mantém perambulando pela escola de feiticeiros jujutsu de Tokyo há exatos dois meses e meio, recebendo grupos e mandando grupos de volta para casa para que consigam conter as maldições até que resolvam o caso. O conselho exige uma explicação plausível da mulher, mas a total culpa de não ter sido resolvido todo o emaranhado de caos falante, se da ao medo dos mesmos do poder que a anciã tem em suas mãos dado pelos próprios deuses antigos e novos.

Todo ─ Ei você, qual é o seu tipo de homem? ─ Surgindo atrás de S/n como um fantasma musculoso, Todo volta a fazer sua famigerada pergunta na tentativa de ser o homem ideal para ela.

Mai ─ Da pra ver que você não faz o tipo dela, Todo!

S/n ─ Se eu te disser, você me deixa em paz?

Todo ─ Não.

S/n ─ Então nunca vai saber qual é o meu tipo de homem! ─ Voltando a manusear o bastão com uma lâmina na ponta, ela o mexe por algumas vezes e o mira no alvo grudado em uma árvore atirando com toda força. ─ É, eu ainda tô com a mira em dia!

Todo ─ Qual o seu tipo de homem?

S/n ─ Com certeza você não faz o meu tipo de homem, não é pelos músculos ou pela cara de mal. Mas essa sua mente minúscula me irrita tanto, que me faz querer ficar longe de você. Não que você seja totalmente sem inteligência, mas para algumas coisas parece que não tem nenhuma.

Todo ─ Era só dizer que não sou o seu tipo de homem, agora me insultar desse jeito é pedir para apanhar.

S/n ─ Você não quer fazer isso, amigo!

Todo ─ É claro que sim, vamos começar.

Mai ─ Que coisa de idiota... ─ Virando-se para encarar o homem revoltado por ter sido recusado, S/n foca nas mãos impedindo que elas se toquem por meio de um feitiço de que que tona os movimentos do oponentes lentos. Seguindo o fluxo, a mulher tira do chão raízes banhadas em energia amaldiçoada as enrolando no corpo forte o impedindo de avançar. ─ Achou alguém mais rápida que você, Todo!

S/n ─ Sabe, eu venho trabalhando há mais tempo que eu gostaria, fazendo hora extra até meu corpo pedir socorro. Então eu não quero me envolver em brigas, discussões, desespero e gritaria, assim que eu acabar esse treinamento, vou me enfiar em algum lugar e né deixar adormecer por longas horas.

Mai ─ Eu fiquei sabendo que concluiu um estudo que levaria meses em apenas 72 horas, é verdade?

S/n ─ É, talvez seja verdade, mas o senhor Kento me impediu de continuar!

Mai ─ Senhor Kento? Quanta formalidade.

S/n ─ Eu costumo agir de forma mais descontraída depois de um tempo. Creio que seja influência da eu dessa vida, uma pessoa tímida e totalmente séria.

Todo ─ Vai me deixar preso aqui?

Mai ─ Deveria, você anda muito chato!

S/n ─ Tá na hora de ir pra casa. ─ Estalando os dedos o mesmo some indo parar na escola de Kyoto ainda amarrado e com uma raiz na boca para não chamar nenhuma ajuda. ─ Já deu a minha hora, preciso ir dar uma volta antes que eu coloque todo esse lugar abaixo. ─ Sumindo da mesma forma tanto quanto sua arma, Mai fica sozinha tentando entender o motivo da mulher mais velha ser tão reservada.