O Motoqueiro e Eu | Choso | 4

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O dia lá fora passa do meio-dia e dentro da casa de casa Sn e Choso se encontram deitados no chão da sala em um sono completamente profundo com os cabelos completamente armados, com coisas jogadas por todos os lados, caixas de pizza e garrafas de refrigerante. Quando Toji partiu, certificou-se de que ele estavam bem, lavou algumas louças, varreu a casa e saiu deixando os dois vendo um filme horrível de comédia.

Escutando seu telefone tocar, ela vagarosamente abre seus olhos por conta da luz e procura com certa dificuldade o seu celular, que parece estar longe de suas mãos. Ao abri totalmente os olhos e ter noção de onde está, ela resmunga algumas palavras em tom baixo e se levanta indo até a mesinha ao lado do sofá no meio da sala para atender a ligação. Ao olhar para baixo, ela tem a ilustre visão de Choso sem sua camisa, com algumas tatuagens espalhadas por seu tronco, que se destacam por ele ser um tanto branco demais, além de seu físico bastante interessante aos olhos.

Sn — Imoral... Oi mãe, como tá indo a viagem, volta quando? — Escutando a respiração do outro lado, ela sai do transe de ficar olhando para Choso como quem olha o melhor pedaço de bolo — Vão voltar só na terça? Eu vou ter que ficar sozinha todo esse fim de semana de novo? — Na chamada de lá, a mãe de Sn ri e a repreende por estar mentindo sobre estar sozinha, já que, Toji contou que seu "amigo" decidiu passar o fim de semana junto a ela trazendo consigo roupas, escova de dentes e seus jogos. — O que aquele velho tem de músculo, tem de fofoqueiro... Eu vou me cuidar sim, não farei nada que a senhora não faria. — Ela revira os olhos para cima ao escutar a mãe falar sobre sexo, prevenção e os cuidados que se deve ter quando dois jovens cheios de hormônios, rixa e amor para dar, estão juntos. — Tchau mãe, se quiser ficar por aí por mais uma semana, pode ficar, porque eu não vou saber como olhar na sua cara depois dessa! — Ela desliga a chamada e vai para a cozinha sentindo as bochechas queimarem e vendo sua mente toda mergulhar em uma possível cena de Choso a chamando para algo do tipo.

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Trinta minutos depois de Sn ter acordado, Choso se levantou procurando por ela e completamente preocupado jurando que estava imaginando coisas ao sonhar que o garoto do dia anterior havia invadido a casa e sequestrado Sn por conta do começo da discussão. Seu desespero gerou uma cena engraçada onde ele saiu derrubando todas as coisas que passavam em sua frente com direito a palavrões e Sn filmando todos os ângulos possíveis.

Sn — Já tá melhor ou eu vou ter que te jogar água de novo? — Ela joga uma toalha para ele e volta a preparar os sanduiches para que eles possam comer antes que caiam duros no chão.

Choso — Se eu ver aquele estranho na rua de novo, eu vou passar com a minha moto por cima dele e vou dizer que foi acidente!

Sn — Esse pesadelo não tem lógica alguma. Você tem certeza de que tá bem?

Choso — Você não viu o jeito que ele tava te olhando ontem? Eu tenho certeza de que ele também é apaixonado por você e tava só esperando o momento certo pra tentar alguma coisa.

Sn — Que pena, ele ia ficar só na vontade, ele não faz o meu tipo. Ele é muito... Sabe... Delicado demais, sempre foi cheio de não me toque, odiava as brincadeiras aqui na rua e ficava olhando a gente da janela da casa dele. Depois que ficou grande, que veio tentar fazer amizade.

Choso — E você aceitou? A Sn que eu conheço teria chamado ele de maricas e teria mandado ele caçar a turma dele. — Ela se vira com um prato cheio de sanduiches e abre um sorriso sarcástico. — E não adianta dizer que mudou, porque eu sei que não. Tem coisas que o Itadori faz questão de me contar, você sabe que eu sou o irmão favorito dele.

In The Middle Of The Night | Jujutsu Kaisen | One Shot | S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora