I
Alvo Severo Potter estava terminado sua poção que tinha iniciado antes do novo ano letivo começar, mas não conseguia concluir devido não ter os ingredientes necessários em casa. Na aula passada de Herbologia, pediu ao professor Longbottom — que estava se comportando de uma maneira muito estranha desde que aquele Berrador que fora enviado pelo pai de sua amiga Jojo tocou no Salão Principal, com medo de tudo (até mesmo da própria sombra) — alguns galhos de asfódelo, dando a desculpa de que era para uma aula particular da professora Haywood (o que era uma meia verdade... Alvo Severo está em um seleto grupo de alunos geniais e futuros mestres de poções que sua professora favorita havia organizado).
E agora, estava no Salão Principal raspando os galhos e colocando em seu pequeno caldeirão que fervia um líquido escuro. O cheiro era uma mistura bizarra de morte e fogo, o que fez com que a maioria não ficasse por lá. A mesa da Sonserina, por exemplo, não tinha quase nenhum aluno. Todos foram atrapalhados de fazerem o seu almoço por causa daquele Potter imbecil que se achava o novo Libatius Borage ou Severo Snape. Na realidade, Alvo Severo queria seguir os passos de seu maior ídolo, e não se cansaria de repetir que, se não fosse por Severo Snape, se tornaria um auror idiota como o seu pai.
As únicas pessoas que ameaçavam ficar perto dele eram os irmãos Black que, além de conhecerem a tal poção (Linus a conhecia, mas talvez Narciso pensasse que ele estava fazendo alguma poção de morte para dar ao irmão mais velho) queriam saber se ele conseguiria.
Escórpio Malfoy adentrara ao Salão, e estranhou o lugar estar vazio em pleno horário de almoço, mas descobriu o motivo pelo cheiro horrendo que pestanejava, vindo da mesa da Sonserina. O Al está tentando aquela poção de novo? Escórpio sabia dela, pois seu melhor amigo também encheu seu dormitório com aquele mesmo odor.
— Oi gente. — disse Escórpio; Narciso fez uma careta de nojo quando o viu... o seu possível rival na conquista do coração de sua amada Joanne — Está tentando fazer essa poção de novo, Al?
— Estou. Tentei finalizá-la em casa, mas não tinha todos os ingredientes e pensei: "ah, farei ela em Hogwarts, que lá terei mais recursos". E cá estou... e agora que consegui os galhos de asfódelo... será muito mais fácil.
— Mas você ainda não disse que poção é essa...
Alvo Severo preferia não dizer, pois além de ser uma surpresa que poderia beneficiar toda a Sonserina, queria dar um golpe no seu irmão para ver se ele e os seus amiguinhos paravam de importunar ele e seus amigos.
— É uma poção do caralho. Tenha ciência disso, Escorp. — respondeu o menino ao mexê-la com uma concha — Daqui a pouquinho tá prontinha. Linus, poderia me passar aquele frasco que está do seu lado, por favor?
Linus Black se levantou, e pegou o frasco de vidro escuro em formato oval com a gargantilha de um crânio de caveira e caminhou até o garoto, colocando o mesmo na sua frente, mas antes de voltar, se aproximou e falou bem baixo nos seus ouvidos, em um claro tom ameaçador.
— Eu sei o tipo de poção que está fazendo, e se suas intenções são usá-las para algum tipo de traquinagem, pode esquecer.
— Não vou usá-la para traquinagens, Linus. É para... para... fins de estudo. Não se preocupe que ninguém será prejudicado.
— Assim eu espero, pois não quero mais problemas envolvendo os membros da nossa casa. Já não basta a Jojo e a Hermes com aquele maldito carro...
Não irei prejudicar ninguém da Sonserina... a não ser meu irmão. Alvo Severo pegou sua varinha e balançou em formato de arco para finalizar a poção, e pegou o frasco e colocou pequenas doses com sua concha até que todo o caldeirão ficasse vazio. Pegou a tampa e fechou.
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Apenas em Sonhos
FanfictionJoanne Snape, a sexta filha de Severo Snape, descobriu estar sendo vigiada pela Arca. Uma espécie de "entidade", que sabe tudo sobre sua vida, e a de sua família. No entanto, quando retorna a Hogwarts para o seu segundo ano, além de descobrir um pod...