XIII: A Redenção de Jojo

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I

A notícia de que Craig Bowker Jr. também foi uma das vítimas dos desmaios se espalhou tão rápido que Joanne e sua gangue não conseguiram processar direito durante aquele um mês e meio antes do Natal. F.F. tinha lembrado aos amigos em uma reunião — depois das agressões sofridas por Joanne pelos amigos de Tiago Sirius Potter, eles resolveram formar um grupo para protegê-la (mesmo com ela dizendo que não precisava, e que conseguia se defender sozinha, o que todo mundo sabia que é mentira) — na Biblioteca, bem nos fundos para não deixar Madame Pince irritada.

No caso, ali estavam, além de Joanne e F.F., Narciso Black, Wes Waterguns, Escórpio Malfoy, Alvo Severo Potter, Linus Black, Apolonia Brando e Rosa Granger-Weasley. A última, não era vista como inimiga por eles, já que se mostrou diversas vezes contra o irmão mais velho de Alvo e mostra ter muita consideração por Joanne — até demais, que chegava a ser icômodo.

— Tá, o Craig foi acometido pelo surto dos desmaios... alguns dias depois dele ter gritado para toda a Sonserina ouvir que o fantasma do... — era difícil chamar o próprio pai pelo nome completo, mas deveria ser assim se não quer que ninguém descubra mais — ... Severo Snape tinha lhe salvado de um ataque de um bruxo que segurava uma espécie de Borrifador. E dias depois, o Faixa Roxa o encontra desmaiado na frente da nossa sala comunal, como ocorreu com a Valom... gente, cês não estão achando isso muito estranho?

— O fato deles serem encontrados da mesma maneira ou ambos serem da Sonserina? — questionou Linus Black.

— As duas coisas. Pensei que os dois tivessem algum inimigo em comum, mas já me garantiram que eles não tinham rixa com ninguém de alguma casa diferente... pelo menos não que a gente conheça formalmente.

— Então vai ficar por isso mesmo? — questionou Hermes, indignada — Duas pessoas da Sonserina foram atacadas, e parece que ninguém está se mexendo para fazer alguma coisa. A porra dos outros diretores sequer ligam para o que meu avô fala. A única que cogita fazer alguma coisa é a professora Waterguns.

Joanne tinha todos os motivos para reclamar da irmã de Wes, Wanda Waterguns. Além dela ser muito exigente nas aulas, pega no seu pé mais do que com os outros de sua turma. Joanne sempre quis entender o porquê — se é algo envolvendo o infame pai deles, que não parava de ir atrás da sua mãe para dizer coisas obscenas —, mas não ameaçaria irritá-la. Sem falar que, era muito agradecida pelos momentos que ela lhe ajudou, e seu empenho em tentar convencer a professora McGonagall de tomar uma atitude.

— Minha irmã não tem nada contra o pessoal da Sonserina. — disse Wes — Nossos pais pertenciam a ela.

Uou... Wallex Waterguns foi um sonserino... isso realmente lhe surpreendeu. Achava que aquele imundo nem tinha estudado em Hogwarts.

— Vocês sabem muito bem quando se trata da gente, né? Empurram com a barriga. — Joanne cruzou os braços bem indignada. Se o meu pai fosse o diretor dessa porra, as coisas seriam bem diferentes — Mas não. Não iremos deixar por isso. Tenho alguns nomes, ou um só, que parece ser bem óbvio.

— Meu irmão... — disse Alvo Severo cabisbaixo.

— Explica tudo que aconteceu, Sevie.

Alvo Severo falou para a turma sobre o dia em que Linus foi atingida com aquele feitiço estranho que quase lhe fez expelir as próprias tripas — o Sectumsempra, mas ninguém precisava saber disso a não ser Joanne, Hermes e a própria Linus — e, que estava cozinhando uma Poção do Morto-Vivo.

— ... aí, umas horas depois do incidente, ele apareceu na minha frente e me roubou a poção. Eu tentei de tudo para me proteger, mas ele é bem mais forte do que eu e conseguiu pegá-la.

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