Capítulo 8

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Logan

Ainda não estava conseguindo acreditar no que tinha acabado de fazer. Quando vi, que Kimberly estava sentada em uma das cadeiras da minha sala de aula, por um momento, eu quis gritar e perguntar o que ela estava fazendo ali.

Só que eu sabia que se fizesse um escândalo aquilo sairia completamente do controle. Então decidi fingir que ela não estava ali, mas quando a aula terminou foi inevitável não segurá-la e o pior, eu até tentei evitar, mas o meu lado tarado, pois eu só podia me considerar um completo abusador, ao ter aproveitado da situação para lhe dar um orgasmo.

Eu deveria deixar claro, para que aquilo não se repetisse, mas não... eu fiz piorar as coisas. O quão idiota eu poderia ser?

Não tinha resposta para aquilo, mas de uma coisa eu tinha absoluta certeza, provavelmente não conseguiria controlar meus instintos perto daquela menina. E não sabia explicar o motivo, afinal, eu nunca fui daquela maneira. Mulheres eram somente sexo para mim, então por qual motivo, tinha ficado tão viciado em Kimberly?

Será que foi por ela não ter ficado em meu pé como as outras?

Que droga!

Bati a mão sobre a mesa de madeira de carvalho, do meu escritório, e até alguns objetos tremeram sobre o objeto, mas não me importava. O que valia era que eu odiava que as coisas saíssem do meu controle e aquilo era o que estava acontecendo.

Decidi tentar esquecer aquele episódio e dar andamento no meu dia, já que era só o primeiro dia de aula e tinha muita coisa para fazer. E só pude agradecer por ter uma agenda lotada, pois não tive muito tempo para pensar no que estava acontecendo, minha secretária deve ter percebido que algo estava fora dos eixos, pois assim que deu o final do seu expediente, bateu à minha porta e quando autorizei sua entrada ela indagou:

— Senhor, está tudo bem?

Angélica, trabalhava para mim há oito anos e ela me conhecia bem, no entanto eu odiava misturar assuntos pessoais com funcionários, por isso, só assenti e não disse mais nada.

— Bom, então vejo o senhor amanhã.

Decidi ficar um pouco mais de tempo na faculdade, mesmo que na parte da noite, eu não trabalhasse. Porque não tinha cabeça para voltar para casa e ficar remoendo em minha mente, que havia uma aluna na minha universidade, que eu tinha transado.

Que desgraça aquilo havia se tornado.

Sem conseguir deter meus impulsos, entrei no sistema da universidade e procurei pelo nome de Kimberly Moore. Respirei por um momento, antes de clicar em seu cadastro e assim que entrei, vi a foto da garota que há uma semana havia feito um sexo intenso e que eu devia tê-la esquecido a partir dali.

Só que a vida adorava pregar peças e pelo jeito as coisas não estavam seguindo da forma que eu queria.

Kimberly Moore, tinha vinte anos, era de uma cidade do interior de Goiás e como imaginava, não parecia ter experiência com nada na vida. Estava morando no dormitório feminino e iria ficar lá por quatro anos, havia ganhado uma bolsa e não parecia ter muitas condições de vida.

Droga!

O que eu estava fazendo?

Olhei suas informações de contato e lá estava seu telefone e mesmo sabendo que aquilo era extremamente errado, peguei a porra do meu telefone e disquei seu número. Antes de apertar para chamar, pensei muito bem, pois se fizesse aquilo seria um caminho sem volta.

Eu poderia perder tudo, poderia ser um escândalo, tudo que batalhei para construir iria para o ralo.

Só que a porra do meu instinto, que estava louco por aquela garota, algo incomum em minha vida, fez com que eu colocasse o telefone para ligar e eu o levei ao ouvido e esperei que chamasse.

Grávida do Meu ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora