Logan
Eu poderia ser considerado um idiota, na verdade, eu era um idiota. Estava nítido na expressão de Kimberly que ela não queria me ver nem pintado de ouro, no entanto, depois que saí da frente de sua casa, não consegui segurar a curiosidade.
Ainda fiquei parado por bastante tempo em frente a sua casa, mas quando percebi que ela não voltaria, eu continuei caminhando em direção a casa da minha falecida mãe e assim que cheguei procurei por Gleyson.
— Senhor, me chamou?
— Sim!
Fiz uma pausa, pois não queria deixar no ar que estava muito interessado em uma mulher, ainda mais que eu conhecia bastante o braço direito da minha mãe. Então ele poderia muito bem querer me encher de perguntas e eu não estava pronto para responder nenhuma sequer.
— Pode dizer.
O homem de cabelos grisalhos e expressão apaziguadora, ficou aguardando, enquanto eu ainda estava em silêncio, no entanto a minha curiosidade falou mais alto e por fim eu murmurei:
— Você por acaso conhece uma mulher que mora não muito longe daqui. Ela tem uma bebê de mais ou menos dois anos e uma caminhonete antiga?
Vi quando ele cerrou o cenho, provavelmente tentando pensar em quem eu estava dizendo.
— A única pessoa que conheço com essas características, é a afilhada da dona Luana, nossa vizinha aqui do lado. — Ele me apontou com o dedo na direção da casa, que eu tinha certeza que já tinha visto a caminhonete estacionada.
— Ah, muito obrigada!
Então era bom saber que a madrinha dela morava aqui do lado e que talvez pudéssemos nos encontrar com frequência a partir daquele dia. Dei as costas para Greyson, pois não queria mais conversar sobre aquele assunto, mas o homem não se contentava com poucas informações e por isso questionou:
— Algum problema, senhor?
Parei no primeiro degrau da escada, que rangeu assim que pisei sobre ele e olhei por cima do meu ombro.
— Nenhum. Foi só porque ela me lembrou de uma amiga, mas acho que me enganei.
O homem não disse nada, porém ele deveria ter entendido que eu estava mentindo. Só que ao menos não quis invadir meu espaço pessoal e aquilo para mim era o que mais importava.
E naquela noite eu meio que passei em claro, dei poucas cochiladas, tanto ao lembrar da morte da minha mãe, que quando eu lembrava que havia partido eu sentia meu coração se despedaçar, mas também por lembrar que estava no mesmo lugar que Kimberly.
A mulher que mudou minha vida de uma hora para a outra e que eu estava em choque total por tê-la encontrado em outro país e para completar com uma filha que parecia muito comigo. Claro que não estava querendo me gabar, no entanto, sentia que tinha uma filha com aquela menina, mesmo que tivesse me protegido em todas as vezes que ficamos juntos.
Assim que o dia amanheceu, levantei-me e arrumei-me para sair, não conseguiria ficar nenhum segundo sequer sem mais respostas.
E por isso, peguei meu carro na garagem e fui para a perto da casa de Kimberly. Fiquei longe o suficiente para que ela não percebesse que estava sendo seguida. Vi quando deixou a garotinha, que era linda por sinal, na escola. Depois voltou para a casa de sua madrinha e deixou o cachorrinho enrrugadinho na casa ao lado da minha.
E pelo jeito o mordomo não estava errado. Ela era mesmo a afilhada da mulher ao lado da casa da minha mãe.
Por fim, ela entrou em sua caminhonete que parecia que a qualquer momento cairia um pedaço e partiu para o centro da cidade. Não estava muito longe, mas dava uns bons dez minutos de carro se o trânsito tivesse colaborando.
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Grávida do Meu Professor
RomanceLogan Russel, era dono da Beta Universidade, uma rede de universidades renomadas por todo o Brasil, mesmo sendo multimilionário, a sua maior paixão era lecionar, afinal era um ótimo professor, e vários alunos sonhavam em ter aulas com ele. Só que a...