Capítulo 4

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Logan


Quando vi pelas câmeras que Kimberly estava na fila da boate, não pude deixar de sentir certo gosto de vitória me tomar. Não resisti, ao mandar um dos meus funcionários buscá-la e trazê-la direto para o meu escritório.

Por isso, quando escutei a batida na porta autorizei imediatamente a entrada. E logo a menina com aparência angelical surgiu. Ela estava tão linda quanto a noite passada e eu não pude deixar de admirar seu corpo no vestido preto brilhoso.

Ele fazia com que suas curvas ficassem em evidência e uma leve maquiagem tomava seu rosto. Mas mesmo se ela não tivesse nada em sua pele, continuaria linda, pois era perceptível que Kimberly havia passado na fila da beleza diversas vezes, já que era completamente perfeita.

— Boa noite!

Caminhei de encontro à moça que continuava parada no mesmo lugar me encarando. Camilo, o meu funcionário, fechou a porta do escritório e nos deixou a sós. Kimberly olhou por cima do ombro por um momento, para perceber que estava sozinha comigo na sala e depois voltou sua atenção para mim.

Assim que me aproximei o suficiente dela, peguei sua mão na minha e levei até minha boca, dando um beijo em seguida.

— O gato comeu sua língua? — perguntei, em forma de brincadeira.

Ela limpou sua garganta e assim que soltei sua mão, acabou respondendo:

— Não, é só que ainda estou tentando me situar. Mas... — Fez uma pausa, mordeu seu lábio inferior, fazendo com que minha atenção se voltasse totalmente para aquela parte do seu rosto e logo continuou: — Boa noite e obrigada por ter me deixado entrar.

— Eu falei que era só me procurar hoje, que estaria liberada para entrar.

Levei minha mão à sua cintura e a conduzi para mais perto do vidro que dava uma visão privilegiada da boate. Nós podíamos ver todos os que estavam ali, mas ninguém podia nos ver.

— Por um momento pensei que o segurança não me deixaria entrar.

— Depois terei que repreendê-lo por esse fato.

Kimberly voltou sua atenção completamente para mim e comentou:

— Por favor, não faça nada com ele. O coitado não tinha culpa de uma maluca chegar procurando por você.

— Vou pensar no caso dele.

Peguei a bolsa que Kimberly carregava e coloquei em cima da bancada que ficava perto do bar do meu escritório, logo indaguei:

— Você aceita alguma coisa?

Ela um pouco envergonhada, se voltou em minha direção, dando as costas para o vidro que tinha visão privilegiada da boate.

— Acho que uma água.

Alcei uma sobrancelha em sua direção e brinquei:

— O que uma garota que parece ser tão inocente, faz em um lugar como esse?

Fui até a geladeira e peguei um copo de água para ela, voltando em sua direção com a bebida que não tinha nada a ver com o que imaginava que ela quisesse.

— Digamos que eu não estou acostumada com esse mundo. E estou tentando viver novas experiências agora.

Estaquei por um momento e respirei fundo com aquele comentário, logo lhe estendi a água e perguntei:

— Você ao menos é de maior, Kimberly?

Ela revirou os olhos e abriu o copo de água, para tomar o líquido transparente e refrescante.

Grávida do Meu ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora