Capítulo 16

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Kim

O sol raiou e eu me arrependi por ter deixado a preguiça falar mais alto e não ter fechado a cortina na noite passada. Só que a cama estava tão gostosinha, que não podia ignorar aquela delicinha, então, foi meio impossível levantar um músculo para poder caminhar até a janela.

No entanto, antes das oito da manhã, lá estava eu, completamente acordada, enquanto a minha menina dormia, que nunca tinha me dado problema nas noites, pois sempre foi uma bebê que dormia super bem, continuava dormindo, mesmo que o sol pegasse completamente em seu rosto.

Meg, chupava seu dedão e eu tive que parar por um momento para observar aquela cena, pois era lindo demais de se ver. Ela era tão fofinha, tão maravilhosa, tão minha filha.

Eu era completamente apaixonada por aquela pequena parte minha. Só que depois de perceber que estava sendo babona demais. Coloquei alguns travesseiros no chão, caso ela quisesse descer, antes de me chamar e saí pela porta do quarto.

Minha casa não era nada grande. Tinha somente um quarto, uma sala, um banheiro e uma cozinha, mas era completamente perfeita para mim e para Megan.

Depois de fazer minha higiene pessoal, parti para a cozinha, estava precisando de um café bem forte para ficar completamente desperta naquele dia. Fiz um café bem forte e assim que senti o cheirinho pairar pelo ambiente, abri um sorriso.

Nada era tão maravilhoso, quanto um cafézinho quentinho na parte da manhã. Peguei alguns pães de queijo congelados, que eu achava em uma padaria brasileira, que não ficava muito longe da minha casa e os levei ao meu forno elétrico.

Logo estariam prontos e o café estaria pronto para ser aproveitado. Não demorou muito para eu ouvir pequenos passinhos pelo corredor e eu fui obrigada a abrir um sorriso. Olhei por cima do ombro, sem deixar que minha pequena percebesse que eu já havia reparado que ela tinha acordado.

E logo ela chegou até minha perna e gritou, com sua voz fininha:

— Buu!

Levei minha mão ao coração e atuando como uma completa atriz de Hollywood, só que daquelas bem fracassadas que não era contratada para nada, murmurei:

— Meu Deus! Quase morri do coração.

Aquela era a minha pequena alegria, já que Megan começou a gargalhar em uma velocidade que até caiu de bunda no chão. O que a fez a sorrir ainda mais e nada podia estragar meu dia depois daquilo.

A minha paz de espírito estava tranquila e minha vida estava perfeita com aquela menina ali. A nossa parte da manhã passou na completa preguiça, tomamos o nosso café da manhã e curtimos um pouco de desenho animado, algo que Megan amava e quase perdia completamente a noção da hora quando começava a assistir TV.

Como não queria deixar que ela ficasse somente viciada em coisas tecnológicas, algo que não aprovava, eu sempre dava um jeito de incluir passeios ao ar livre e até mesmo brincadeiras de outras formas para ela.

E exatamente, mesmo morrendo de preguiça, decidi ir ao parque que não ficava muito longe dali. Lá tinha muito espaço verde, que ela amava correr atrás dos patos que apareciam por lá, chorava quando caía, mas era ótimo para o desenvolvimento da criança.

E por isso, depois que almoçamos, decidi que era hora de fazermos o nosso passeio.

— Amorzinho, que tal, irmos ao parque?

Megan me olhou com seus olhos extremamente exagerados de azul e abriu um sorriso com seus pequenos dentes de leite e murmurou:

— Sélio?

Grávida do Meu ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora