Capítulo 10

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Logan

Dias se passaram e estava cada vez mais difícil esconder o que estava acontecendo comigo e com Kimberly. Não que nós falássemos ou demonstramos alguma coisa para alguém, mas toda vez que entrava em sala de aula e a via, eu tinha vontade de ir em sua carteira e lhe dar um beijo.

Na maioria dos dias nos encontrávamos na cabana, que era meio que um refúgio, quando eu não queria ir embora para casa, e acabei mandando construir ali, quando fundei a faculdade. E fazíamos sexo quase a noite toda, além de contarmos um pouco da nossa vida um para o outro.

Eu já sabia que Kimberly adorava sua mãe e que vinha de uma família muito recatada, então o que estávamos fazendo fugia completamente do que sua família esperava. Mas indo contra tudo e todos, a menina que estava me deixando maluco, confessou que estava adorando viver aquela loucura comigo.

Naquele dia mesmo eu estava pensando em fazer algo diferente. Algo completamente novo do que já tinha feito e que iria contra tudo o que sempre propus a mim. Queria levar Kimberly para passar o final de semana em meu apartamento.

Nunca havia levado uma mulher ali, mas pelo visto as coisas mudavam e naquele momento, uma menina de vinte anos, tinha mudado todos os meus pensamentos. Um homem de trinta e oito, tinha se transformado por causa de uma menina que era quase uma criança perto dele.

Assim que a aula terminou, fiquei olhando para Kimberly até que ela saiu da sala, claro que antes de sumir das minhas vista, me direcionou um sorriso discreto e foi para sua próxima aula. Aproveite aquele tempo, para pegar meu celular e lhe enviar uma mensagem.

Logan: Que tal, ir para minha casa hoje?

Kimberly: Acho que pode ser uma boa ideia.

Logan: Prometo te foder dentro da minha piscina.

Kimberly: Vou cobrar!

Depois daquilo o dia passou mais lento que o normal, mas eu tentei me controlar para não ficar demonstrando para ninguém o quanto queria ir embora daquele lugar. Nunca fui um professor tão relapso e muito menos um chefe tão inútil.

Se caísse uma bomba em minha universidade, não ligaria, só queria saber do corpo de Kimberly junto ao meu, nós dois nu, transando loucamente, enquanto gozávamos juntos.

Era só aquilo que eu queria.

Talvez estivesse me tornando um viciado naquela menina e aquilo poderia virar uma merda ainda pior a qualquer instante. Quando deu seis da tarde, nem acreditei. Arrumei minhas coisas e fui o mais rápido que pude para o meu carro. Eu iria para a estrada, aguardar Kimberly em um lugar mais afastado para que ninguém visse que sairíamos juntos.

No entanto, minhas esperanças foram por água abaixo, quando recebi uma ligação de Kimberly.

— Alô? — atendi um pouco receoso, já que ela estava me ligando muito em cima da hora.

— Me desculpe.

— Pelo quê?

— Estou passando mal desde mais cedo, acho que não vou conseguir ir ao seu encontro.

Fiquei em alerta. Não gostava que pessoas que eu estava interessado ficasse doentes, por isso, indaguei:

— Quer que eu vá ai te buscar, para irmos ao médico?

— Está maluco? — sussurrou, não parecendo nada bem. — Já fui a enfermaria, a doutora me passou um remédio, é somente um mal estar, amanhã já devo estar melhor.

— Não gosto dessa ideia, acho melhor ir a um hospital só para ter certeza.

Eu sempre fui muito preocupado com a saúde das pessoas, então queria que as coisas estivessem em ordem.

— Se eu não melhorar, juro que vou, mas acho que só preciso descansar. Saí da minha zona de conforto, então deve ter sido isso.

Assenti mesmo que ela não estivesse ali para ver, mas logo percebendo a minha gafe, acabei murmurando:

— Então, espero que esteja bem e se amanhã estiver tudo ok, me avise que venho te buscar.

— Pode deixar, professor... — disse a última parte baixinha, provavelmente para o caso de ter alguém ao redor não escutar.

— Acho que somos dois sacanas, não é mesmo?

— Com certeza.

— Espero te ver amanhã.

— Eu também.

Depois de desligar o telefone, soltei um suspiro, sabia que ela estava mal, porém não queria ter meus planos mudados.

Nosso final de semana seria muito bom, no entanto, era melhor pensar em outra coisa para fazer do que ficar remoendo a vontade de ter aquela menina inocente em meus braços.

Quem diria que Logan Russel, ou melhor, eu estaria completamente viciado em uma menina, porque mesmo querendo evitar, Kimberly era uma menina e eu não podia negar que aquilo me deixava ainda mais louco por ela.

Passei em frente a boate e se fosse um dia normal e se eu estivesse sendo um homem normal como em outras épocas, onde não me envolvia com alunas, principalmente: pararia o meu carro no estacionamento privativo e iria a caça, mas como aquele não era um dia normal, eu só passaria reto e seguiria para o meu apartamento.

Não queria outra mulher... Droga!

Que merda aquela menina tinha feito?

Eu estava parecendo um idiota viciado.

Não era possível que alguém como eu, que sempre gritei para os quatro cantos do mundo que nunca me envolveria com mulher alguma, estava perdendo o meu próprio orgulho.

Que infelicidade, aquilo estava se mostrando ser.

Cheguei em meu apartamento e como sempre fiz o mesmo processo de sempre, estacionar o carro, caminhar até o elevador, seguir até a cobertura e por fim chegar no lugar que só me transmitia paz.

Diferente de outros dias, preferi seguir direto para o banheiro, pois precisava urgentemente de um banho, já que meus planos tinham sido estragados eu tinha a necessidade de me livrar do cansaço e do estresse que assolava meu corpo.

Liguei o chuveiro sem me importar muito que a água estivesse extremamente quente, depois, enquanto a água caía, retirei meu terno e fui parar embaixo das gotas quentes.

Assim que elas tocaram minha pele, senti meu corpo se relaxar um pouco, mas mesmo assim, ainda não era o suficiente e eu sabia muito bem o motivo. Era porque eu queria que Kimberly estivesse ali comigo, eu queria que aquela menina, tomasse banho comigo, queria fodê-la em minha cama, em minha sala de estar, na minha piscina, como havia prometido a ela.

— Inferno! — gritei, com ódio.

Imagens dos seus sorriso passavam por minha mente, do seu corpo nu brincavam com os meus pensamentos e foi impossível não levar a mão até o meu pau e me masturbar pensando nela.

A que ponto tinha chegado?

Me masturbando por uma menina!

Caralho! Eu tinha me transformado em um tarado, era só naquilo que conseguia pensar.

Continuei me masturbando, com velocidade e ferocidade, gemendo e lembrando de Kimberly, minha aluna, inocente, virgem... porra! Eu havia tirado sua virgindade, sentido o quanto ela era apertada, visto sua expressão de dor e ao mesmo tempo de prazer.

E foi pensando naquilo que o jato de orgasmo escapou do meu pau e eu senti um pouco de paz tomar meus pensamentos.

Depois de me sentir satisfeito, fui obrigado a rir.

— Garota, olha o inferno que você me meteu — falei comigo mesmo.

Só que era somente a verdade, eu estava no inferno e não sabia, mas iria descobrir. 

Grávida do Meu ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora