- Uau! - Caíque exclamou.- É. - eu ri sem graça.
- Que foi? Não gostou? - ele perguntou se levantando da cama.
- Gostei, mas é errado.
- Errado por quê?
- Porque sim.
- Para de besteira, Alice, foi ótimo.
- Foi mesmo.
- Então pronto. - ele disse sorrindo.
- Tô com fome.
- De novo?
- Você não me deixou comer.
- Você veio me ver de cueca porque quis.
- Eu só queria te chamar. - disse manhosa.
- Eu sei, linda.
- A gente já pode ir comer?
- Você não vai colocar uma roupa? - ele perguntou me analisando.
- Primeiro: estou na minha casa.
Segundo: to com preguiça de me trocar, só lingerie tá ótimo. - disse me levantando.- Se você ficar assim eu vou querer te foder.
- Vai ficar só na vontade mesmo.
- Tem certeza? - ele disse chegando perto de mim e segurando minha cintura. - Certeza mesmo? - confirmei com a cabeça, e ele colou nossos corpos. Selou meus lábios e um beijo calmo se iniciou. Logo o beijo foi ficando mais quente e ele desceu suas mãos até minha bunda. Interrompi o beijo e disse:
- Já disse que você vai ficar na vontade e ponto.
- Não faz isso comigo, Alice. - ele disse manhoso.
- Já fiz. - disse saindo do quarto e indo em direção a mesa que estava posta.
Me sentei, estava com tanta fome que já fui atacando os pães de queijo. Logo Caíque apareceu, estava só de cueca, e eu perguntei o imitando.
- Você não vai colocar uma roupa?
- Decidi ficar combinando com você.
- Sem graça. - eu disse com a boca cheia.
- Engole primeiro depois fala, tá bom, linda?!
- Para de ser chato, eu tô na minha casa.
- Posso comer?
- Claro que pode, Caíque.
- Daqui a pouco eu vou embora, mas se você quiser eu te ajudo a arrumar a bagunça.
- Tudo bem, não precisa.
- Tem certeza?
- Sim...
...Caíque foi embora umas 15h, arrumei toda a bagunça e fui tomar um banho.
Me arrumei, liguei pra Júlia e disse que ia passar na casa dela.
- E ai, gatinha?
- Oii, entra ai!! - disse abrindo a porta.
- Você tá bem?
- Tô sim, e você Ali?
- Também, tenho umas coisas pra contar...
- Conte...
- Então, eu e o Caíque saímos ontem, ai depois quando a gente voltou, decidimos beber vinho, e bebemos muito. - VOCÊ DEU PRA ELE? - Júlia gritou me interrompendo. - Não Júlia! Não exatamente...
- Continua Alice!!
- Ai depois que bebemos, ele veio com um papo de que ta afim de mim, mas eu não disse nada.
- Não acredito!!!
- Pois é, mas então, nós ficamos...
- E como foi???
- Foi muito bom, serio...
- Aconteceu mais alguma coisa?
- Sim... Hoje de manhã, a gente quase transou...
- NÃO CREIO!! - Júlia gritou.
- Juro... Foi só oral, mas nossa, foi maravilhoso.
- Ai que fofos!!
- É, mas você sabe que não é dele que eu gosto...
- Eu sei, Ali, mas o outro lá foi muito filho da puta com você.
- Mas você sabe que eu sempre gostei dos caras que pisassem em mim.
- Porque você tem coco na cabeça, né fofa?!
- Você acha que eu gosto de ser assim?
- Eu sei que não, Ali...
...Fiquei na casa da Júlia até tarde, conversamos muito e ela me aconselhou a esquecer o Paulo e ficar com o Caíque.
Por mais que Caíque fosse um príncipe comigo, era com Paulo que eu queria estar, mas eu não sabia como dizer isso á Caíque, já que nós ficamos.
...Voltei para minha casa, estava tarde, sentei no sofá e abri minha bolsa. Lá havia um convite muito bonito e todo enfeitado que a mãe da Júlia, a tia Pat, tinha me dado, era o convite para uma festa que a sua empresa estava organizando. O convite era lindo, um envelope grande e preto com detalhes prateados, e dentro um papel branco, com espessura diferente e letras bem bonitas pretas.
Me empolguei para essa festa, mas eu estava me precipitando, ainda havia bastante tempo até a data chegar.2 semanas depois...
Meus dias tem sido muito corridos, tenho feito muitas coisas e entre elas, uns trabalhos como modelo, sim, modelo. Um dia depois de ter ido á casa da Júlia, eu fui ao shopping com minha irmã, e lá, em uma loja, haviam alguns fotógrafos para fazer a seção de fotos para um coleção nova. Eu entrei na loja e um deles disse que eu tinha o dom e que a maquina me amava. É claro que eu estranhei, mas logo, aceitei participar da divulgação. Fiz algumas fotos e o fotógrafo pegou meus contatos, logo algumas lojas de óculos, roupas e acessórios começaram a me chamar, e eu nem podia reclamar, eu estava ganhando bem.
Minha vida "profissional não tão profissional" estava bem, agora a vida amorosa... Um desastre.
Paulo voltou a conversar comigo normalmente e Caíque me tratava como se eu fosse sua namorada, por mais que eu dissesse que não, ele insistia.Eu queria poder ter coragem de dizer o que eu sinto para cada um dos dois, mas eu simplesmente não conseguia.
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Eternal Love - Banda Fly
Fanfiction"Nosso amor foi o mais improvável, o mais louco e o mais forte que eu já ouvi falar, nós nos amamos tão intensamente que até doía. Eu te amo como eu nunca mais vou amar ninguém, mas na vida, nós somos obrigados a seguir em frente. Me desculpe por te...