Capítulo 49 - Nothing makes me feel like you do.

1.1K 60 1
                                    

Acordei com o Sol batendo bem no meu rosto, sempre me perguntei porque Paulo não tinha cortinas em sua casa. Procurei por ele, mas não o achei no quarto. Me levantei, lavei meu rosto, fiz minhas necessidades e escovei meus dentes. Fui até a sala e encontrei uma mesa toda montada, cheia de coisas gostosas; tinha bolo, pães, frutas, café... Me sentei na cadeira e comi um pão de queijo, corri os olhos pela mesa e achei um bilhetinho.

"Bom dia, minha linda!

Fiz esse café da manhã pra você, e provavelmente, quando você for ler isso aqui, eu não estarei em casa. Eu tô resolvendo umas coisas, mas já já eu chego em aí. Come tudinho e fica cheia de energia, ok?

Te amo, meu chaveirinho."

Sorri involuntariamente, ele era lindo demais. Comi até não aguentar mais, arrumei tudo e decidi ir tomar um banho, peguei uma toalha e entrei no banheiro. Saí rapidinho e fui pro quarto me trocar, abri as gavetas de Paulo, pra procurar alguma calcinha minha, mas não achei nenhuma. Coloquei uma cueca sua, me abaixei para secar meu cabelo e depois fui vestir a minha roupa.

Eu estava de costas pra porta, colocando meu shorts, quando senti seu hálito quente bater em minha nuca. Estremeci e me virei, ele me agarrou pela cintura colando nossos corpos.

- Nem se dê o trabalho de colocar essa roupa. - ele sussurrou e depois mordiscou meu lóbulo.

Paulo passou suas mãos pela minha nuca, afastando meus cabelos para um lado, e assim, traçando um caminho de beijo até o meu peito. Arfei quando ele apertou uma de minhas nádegas e ele sorriu pervertido. Ele era um gostoso. O puxei pelo pescoço e colei nossos lábios, senti minhas pernas bambearem quando senti sua língua molhada pedir passagem e adentrar em minha boca, explorando cada milímetro da mesma. Passei minhas unhas pelos seus cabelos e puxei os mesmo bem forte.

Senti sua ereção colar em mim, eu estava indo a loucura. Paulo puxou uma de minhas pernas e me prendeu em sua cintura, como se meu peso fosse insignificante para ele. Me agarrei em sua nuca, sem parar de beijá-lo, Paulo apertava minha coxa bem fortemente, sem ligar se ali, provavelmente, deixaria marcas. Ele passou a língua pelos meus mamilos, que já estavam endurecidos, e depois os chupou e mordeu. Subiu até meu ouvindo lambendo toda a extensão do meu pescoço e depois, sussurrando indecências no meu ouvido.

Enquanto nós nos beijávamos, puxei sua camiseta e a joguei um algum lugar, ele retirou suas calças e ficou apenas de cueca. Paulo me deitou na cama e retirou a cueca que eu estava vestindo com rapidez, ele abriu minhas pernas com facilidade e sorriu malicioso quando viu que eu estava completamente molhada.

- Puta merda, você já está toda molhada. - ele murmurou.

Ele afagou o interior de minhas coxas e eu senti meu corpo tremer, eu estava tomada pela necessidade de senti-lo dentro de mim. Paulo roçou seus lábios em meu clitóris e eu gemi abafado, agarrei seus cabelos com a mão e enterrei seu rosto em minha intimidade. Ele passou seu indicador pelos meus lábios e fez um movimento circular em meu clitóris,com a língua. Gemi abafado e ele prosseguiu, aumentando o ritmo. Ora, ele me chupava, ora, me masturbava. Sua língua fazia movimentos em zigue-zague e ele apertava o indicador contra minha entrada. Eu implorava para que ele me fodesse de uma vez, mas ele parecia querer me torturar.

- Me... Fode... Rápido. - eu pedi gemendo.

Paulo atendeu meu pedido, se levantou e eu o ajudei a arrancar sua cueca, seu pau enorme estava completamente duro, quase pulsando, ele me empurrou pra trás e eu me deitei, ele me puxou para a beira da cama e passou sua glande pela minha entrada, gemi rouco e ele me penetrou, foi colocando tudo devagar, até onde eu aguentava. Logo, ele foi aumentando o ritmo e os nossos gemidos começaram a se misturar.

Paulo's POV

Aquela imagem, era a terceira mais linda desse mundo, vê-la ali, se contorcendo por mim, gemendo e gritando meu nome. Aquilo me deixava duro, duro de fazer minhas bolas doerem. Enquanto eu penetrava, Alice segurava os próprios seios bem apertados, ela estava de olhos fechado e com aquela boquinha aberta. Ah, que perdição.

Comecei a penetrá-la mais rápido e mais forte, ela urrava de prazer, e eu também. Ver aqueles seios fartos balançando conforme as minhas estocadas me deixava louco, doente por ela. Eu retirei meu pênis de dentro dela e me deitei rapidamente na cama, Alice ficou com os joelhos apoiados e com o tronco em cima de mim, ela encaixou sua intimidade em meu pênis e foi encaixando perfeitamente. O nosso ritmo foi aumentando e eu comecei a sentir mais quente do que nunca, imaginei que meu rosto estaria vermelho. Alice estava suando muito, alguns fios de cabelos estavam grudados em suas costas e sua testa.

- Ah, Deus... mais rápido, mais rápido. Por favor... - Alice implorou.

Aumentei minhas estocadas e Alice apoiou sua mãos em meu abdômen, senti seus braços tremerem e ela cravou suas unhas em mim, ela soltou mais um gemido, o mais alto de todos. Ela jogou sua cabeça pra trás e saiu devagar de cima de mim, eu ainda não tinha chego ao meu ápice, então, eu fiquei de pé e Alice se ajoelhou na minha frente.

Fiz um rabo com as minhas mãos em seu cabelo, ela abriu aquela boca maravilhosa e colocou meu membro até o fundo. Ela foi fazendo movimentos de vai e vem e eu fui empurrando sua cabeça. Ela raspou os dentes pela minha glande e eu senti minhas pernas bambearem, senti que meu orgasmo estava chegando e afastei seu rosto de perto do meu pênis. Soltei seu cabelo e senti que ia gozar, Alice voltou a colocar o pênis em sua boca e eu me derramei dentro dela.

Caí deitado na cama e levei Alice comigo, ela deitou em meu peito e eu fiquei lá acariciando sua cabeça. Adormeci sem ver nada, eu estava muito cansado. Senti algo na cama se mexer, e vi Alice andando com aquela bundinha nua até o banheiro, ri com a cena, mas voltei a dormir, ela ia tomar outro banho.Adormeci de novo e só acordei quando senti uma mãozinha cutucando meu braço.

- Vai acordar, peladão? - Alice dando um beijinho em meu nariz.

- Vou. - ri fraco. - Que horas são?

- Umas 14h...

- Vamos sair pra almoçar? - eu disse me levantando.

- Vamos sim, vou me arrumar.

- Se arrumar? Você tá linda, amor...

- Mas tô de pijama, bobão.

- Ah... Enfim, eu vou tomar um banho, depois a gente sai.

Alice's POV

Paulo foi tomar banho e eu fui me arrumar,eu ainda estava de toalha, não sabia aonde íamos, então escolhi uma roupinha mais arrumada, estava calor, mas nada muito escaldante. Fui me trocar, mas não achei nenhuma calcinha para usar, Paulo ainda estava no banho, abri a porta e perguntei aonde estavam as minhas coisas, então, ele me disse que tudo estava em uma gaveta que ele tinha no criado mudo. Minha gaveta. Peguei uma calcinha e um sutiã e me vesti.

...

Estávamos almoçando num restaurante japonês muito bom, e eu decidi então, fazer um convite meio arriscado, que eu tinha medo de fazer.

- Amor, você só vai pra Campo Largo no Ano-Novo, não vai? - perguntei.

- Vou... Por que?

- Eu tava pensando... Você não quer ir passar o Natal na minha casa? Com meus pais, minha família? - eu disse insegura e Paulo quase engasgou com a bebida.

- É sério? - ele perguntou sorrindo.

- Muito sério, já está na hora de uma apresentação formal. No enterro do meu avô, vocês nem se falaram.

- É mesmo... Eu vou amar ir, meu amor.

- Fico muito feliz com isso, você vai amá-los. A casa sempre fica cheia, primos, tios, tias, todo mundo.

- Na casa dos meus pais também é assim. Eu sempre vou pra lá nessa época. Eu tô pensando em te levar comigo.

- Vamos ver, né...

- É você quem dificulta as coisas, disse que só vai "quando estiver com um anel no dedo"- ele disse me imitando.

- Mas é chato aparecer lá assim.

- Não é. - ele me reprendeu.

- Faça um convite formal, aí eu vou...

- Vou pensar no seu caso, frescurenta.

Eternal Love - Banda FlyOnde histórias criam vida. Descubra agora