Capítulo 30 - A festa.

1.4K 74 3
                                    

(Nesse capítulo, eu colocarei os nomes das pessoas que falam cada fala para não ficar confuso, espero que entendam.)

1 semana depois...

O dia da grande festa havia chegado e eu estava nervosa. Sem saber porquê, mas estava. Eu estava me arrumando, pois Paulo logo chegaria para me buscar.

Para falar a verdade, eu não queria ir junto com ele, eu queria encontrá-lo lá, pois seria mil vezes mais "excitante". Vê-lo num canto, segurando seu paletó e bebendo uma taça de champagne, minhas pernas bambeavam só de imaginar.

...

Terminei de me maquiar e fui colocar meu vestido. Eu havia feito uma maquiagem com bastante brilho, mas nada exagerado. Estava elegante e bonito.

Vesti o vestido e fui me analisar. Parei na frente do espelho e gostei do resultado. Minha "franja" estava presa por uma trança para trás e o resto do cabelo, jogado para trás. O vestido se encaixava perfeitamente em meu corpo, realçava meus seios e marcava bem minha cintura, mas nada vulgar.

Parei de me olhar e fui calçar minhas sandálias. Fiquei pronta "rapidamente", apenas 2 horas, foi pouco. Liguei para Paulo e ele disse que eu já podia descer para esperá-lo.

Peguei o elevador com um vizinho muito gato, que fazia meu tipo, tinha tatuagens e cara de mau. Sorri quando entrei e ele me analisou de cima a baixa - totalmente indiscreto. Fiquei um pouco sem graça e me olhei no espelho do elevador, ajeitei meu cabelo e chequei minha clutch, havia colocado meus documentos, algum dinheiro e minhas chaves. Logo o elevador chegou ao térreo e antes que eu pudesse sair, o vizinho gato-gostoso disse:

Vizinho: - Você está muito linda, ele é um moleque de sorte.

Alice: - Nossa, brigada! - disse sorrindo e morrendo de vergonha.

Vizinho: - Boa festa, linda!

Alice: - Brigada, boa noite. - saí apressada.

Passei pela portaria e o porteiro me deu boa noite, e disse que eu estava linda. Muitos elogios pra um dia só, não estava acostumada. Passei pelos portões e vi Paulo lá, encostado no carro. Ele estava vestindo uma camisa cinza e uma calça preta. Estava tão lindo que fazia meu coração acelerar e minhas retinas arderem.

Alice: - Oi, meu amor. - eu disse lhe dando um selinho demorado.

Paulo: - Você tá muito linda, Alice!

Alice: - Brigada, amor. Já é o terceiro. - disse sorrindo.

Paulo: - Terceiro o que? - ele perguntou.

Alice:- Elogio.

Paulo: - Você merece, amor.

Alice: - Eu sei. - disse rindo. - Mentira amor, brigada.

Paulo: - Vamos? - Paulo perguntou abrindo a porta do carro pra mim.

Alice: - Claro! - adentrei.

Paulo: - Eu não tô acostumado com essas festas cheias de frescura. - ele disse passando sua mão pela minhas coxa.

Alice: - Nem eu, não to nem sabendo lidar com esse vestido.

Paulo: - Nem eu, eu queria arrancá-lo todinho.

Alice: - Cala a boca, Paulo! - eu disse rindo.

Paulo: - Eu só tô sendo sincero, desculpa. - ele deu de ombros.

O resto do caminho foi interessante, Paulo estava de bom humor e não parava de falar. Ele falou sobre suas expectativas para a festa e até fizemos uma aposta sobre qual seria o prato servido.

Eternal Love - Banda FlyOnde histórias criam vida. Descubra agora