Capítulo 41 - De frente pro mar.

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Acordei cedo com o barulho do mar quebrando, me virei para Paulo e ele ainda dormia. Levantei e fui até o banheiro, fiz minha higiene e quando voltei pro quarto, Paulo estava sentado na cama coçando os olhos.

- Bom dia. - ele disse rouco.

- Quero ir pra praia. - respondi.

- Me dá um bom dia descente, sua ridícula.

- Bom dia, meu amor, dormiu bem? - disse pulando em cima dele e o abraçando.

- Dormi, ainda mais com uma mulher linda dessa do meu lado. - ele sorriu. - E você?

- Mais ou menos, tinha um monstrão roncando do meu lado.

- Mas eu não ronco.

- Você que pensa. - ri.

- Vamos acordar o povo e tomar café? - ele perguntou.

- Mas eu quero um beijo.

- Eu não escovei os dentes. - ele disse.

- Eu não 'tô' nem aí. Vem cá. - desse passando uma perna por cima de seu corpo, e assim, ficando sentada em seu colo, de frente para ele.

- Você é maravilhosa. - ele sussurrou contra meus lábios e depositou um selinho molhado nos mesmos. Apertou minha cintura em suas mãos e começou um beijo delicioso. Nos beijamos até perder o fôlego. Ele passava suas mãos por toda a extensão das minhas costas por dentro da minha camiseta e cada toque me arrepiava mais.

- Acho melhor a gente parar. - eu disse ofegante.

- Por que? - ele perguntou.

- Porque eu quero ir comer logo pra poder cair no mar.

- Como você é chata, meu Deus.

- Então, troca.

- Nunca nessa vida. - ele respondeu e sorriu. - saí de cima dele o deixei ir até o banheiro.

...

- Qual biquíni eu coloco? - Julia perguntou erguendo dois em seus braços.

- O colorido. - Bea disse.

- O colorido. - eu disse.

- Ok, já venho, gostosas. - ela disse indo em direção ao banheiro para se trocar.

...

- Amor? - ouvi Paulo gritar da sala.

- Oi? - respondi.

- Vem cá!

Fui até a sala e não vi nada, procurei pela cozinha, e nada, saí pela porta e olhei em volta, nenhum sinal dele. Desci as escadas da entrada e não o encontrei. Me virei para entrar de novo em casa e ouvi seus passos. Chamei por ele e quando ele apareceu, jogou um balde cheio de água gelada em mim.

- Filho da puta! - gritei. - Caralho, Paulo, eu te odeio! - disse dando um soco em seu braço.

- Ai, amor! - ele disse passando a mão no local do soco. - Só 'tô' me vingando daquilo que você fez ontem, me jogou no mar.

- Engraçadinho... Mas pra sua informação, eu adorei, 'tá' um calor do caralho mesmo e eu já 'tô' de biquíni. Mas você não, né?! - disse o abraçando bem forte, molhando sua camiseta da DGG.

- Chega, vamos logo pra praia. - ele disse rindo.

- Posso entrar molhada pra pegar minha bolsa? - perguntei já que a casa era dos seus pais.

- Claro que pode.

Entrei, peguei minha bolsa, com o celular, carteira, protetor, água, uma maçã, toalha e canga. Coloquei um shorts, calcei meus chinelos e coloquei o óculos de Sol. Saí e fiquei sentada na entrada esperando os outros saírem.

Eternal Love - Banda FlyOnde histórias criam vida. Descubra agora