Acordei cedo com o barulho do mar quebrando, me virei para Paulo e ele ainda dormia. Levantei e fui até o banheiro, fiz minha higiene e quando voltei pro quarto, Paulo estava sentado na cama coçando os olhos.
- Bom dia. - ele disse rouco.
- Quero ir pra praia. - respondi.
- Me dá um bom dia descente, sua ridícula.
- Bom dia, meu amor, dormiu bem? - disse pulando em cima dele e o abraçando.
- Dormi, ainda mais com uma mulher linda dessa do meu lado. - ele sorriu. - E você?
- Mais ou menos, tinha um monstrão roncando do meu lado.
- Mas eu não ronco.
- Você que pensa. - ri.
- Vamos acordar o povo e tomar café? - ele perguntou.
- Mas eu quero um beijo.
- Eu não escovei os dentes. - ele disse.
- Eu não 'tô' nem aí. Vem cá. - desse passando uma perna por cima de seu corpo, e assim, ficando sentada em seu colo, de frente para ele.
- Você é maravilhosa. - ele sussurrou contra meus lábios e depositou um selinho molhado nos mesmos. Apertou minha cintura em suas mãos e começou um beijo delicioso. Nos beijamos até perder o fôlego. Ele passava suas mãos por toda a extensão das minhas costas por dentro da minha camiseta e cada toque me arrepiava mais.
- Acho melhor a gente parar. - eu disse ofegante.
- Por que? - ele perguntou.
- Porque eu quero ir comer logo pra poder cair no mar.
- Como você é chata, meu Deus.
- Então, troca.
- Nunca nessa vida. - ele respondeu e sorriu. - saí de cima dele o deixei ir até o banheiro.
...
- Qual biquíni eu coloco? - Julia perguntou erguendo dois em seus braços.
- O colorido. - Bea disse.
- O colorido. - eu disse.
- Ok, já venho, gostosas. - ela disse indo em direção ao banheiro para se trocar.
...
- Amor? - ouvi Paulo gritar da sala.
- Oi? - respondi.
- Vem cá!
Fui até a sala e não vi nada, procurei pela cozinha, e nada, saí pela porta e olhei em volta, nenhum sinal dele. Desci as escadas da entrada e não o encontrei. Me virei para entrar de novo em casa e ouvi seus passos. Chamei por ele e quando ele apareceu, jogou um balde cheio de água gelada em mim.
- Filho da puta! - gritei. - Caralho, Paulo, eu te odeio! - disse dando um soco em seu braço.
- Ai, amor! - ele disse passando a mão no local do soco. - Só 'tô' me vingando daquilo que você fez ontem, me jogou no mar.
- Engraçadinho... Mas pra sua informação, eu adorei, 'tá' um calor do caralho mesmo e eu já 'tô' de biquíni. Mas você não, né?! - disse o abraçando bem forte, molhando sua camiseta da DGG.
- Chega, vamos logo pra praia. - ele disse rindo.
- Posso entrar molhada pra pegar minha bolsa? - perguntei já que a casa era dos seus pais.
- Claro que pode.
Entrei, peguei minha bolsa, com o celular, carteira, protetor, água, uma maçã, toalha e canga. Coloquei um shorts, calcei meus chinelos e coloquei o óculos de Sol. Saí e fiquei sentada na entrada esperando os outros saírem.
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Eternal Love - Banda Fly
Fanfiction"Nosso amor foi o mais improvável, o mais louco e o mais forte que eu já ouvi falar, nós nos amamos tão intensamente que até doía. Eu te amo como eu nunca mais vou amar ninguém, mas na vida, nós somos obrigados a seguir em frente. Me desculpe por te...