Capítulo 28 - Me desculpa.

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Alice's POV

Alguns dias passaram e a imagem de Caíque com aquele cara estranho não saía da minha mente. Eu, não só precisava, mas como, me sentia no dever de me informar sobre tal coisa.

Paulo e eu não nos falávamos desde a pequena briga, e eu sentia sua falta mais do que qualquer coisa. Nathan e Bea haviam saído uma vez pra jantar, mas ela ainda não me contou o que houve. Julia e Henrique estavam na mesma de sempre.

Eu me sentia um lixo por ser orgulhosa e não ir atrás de Paulo, mas também, achava que ele deveria vir falar comigo. Eu estava morrendo de saudade, precisava do seu carinho, do seu beijo. Mas pelo visto, ele não sentia minha falta.

Paulo's POV

Eu havia chegado a uma conclusão: Alice não sentia minha falta. Ela não me procurou, não me ligou, nem mandou uma mensagem. Parecia que ela não queria mais saber de mim. E isso estava me matando. Eu sentia sua falta mais do que qualquer coisa.

Tudo bem que eu podia ligar pra ela, pedir desculpas, mas eu sou orgulhoso demais pra isso. Eu simplesmente não conseguia.

- Mano, eu não tô mais aguentando de saudade da Alice. - eu disse.

- Larga a mão de ser orgulhoso, Paulo, liga logo pra ela. - Nathan me aconselhou. - Tenho certeza que ela tá com saudades também.

- Não tá não, se estivesse, tinha me ligado.

- Do mesmo jeito que você não liga pra ela, por causa do orgulho, ela pode não te ligar, por causa do orgulho.

- Acho que a gente não deve ficar junto. - dei de ombros.

- Cala a boca, cara! - Nathan disse.

- Tô falando merda?

- Claro que tá.

- Vou ligar pra ela. - decidi.

- Agora?

- Quando você for embora.

- Quer que eu vá?

- Não. Relaxa, fica aí...

...

Esperei chamar mais uma vez e desisti. Se ela quisesse falar comigo, ela que ligasse. Eu não ia me desgastar, nem ficar correndo atrás.

Alice's POV

Eu estava tomando banho e ouvi meu celular tocar, mas não podia sair toda molhada e atender. Como eu sabia que não era ele, nem me importei.

Merda. Pensei comigo. Ele tinha me ligado e eu, trouxa, não atendi.

Tentei retornar, mas por algum motivo do Diabo, meu celular estava sem sinal. Esperei um pouco e liguei de novo.

- Oi. - eu disse.

- Achei que não ia ligar mais. - ele disse seco.

- Eu não ia.

- Eu não devia ter ligado, também.

- Para com isso. - eu disse autoritária.

- Eu tô com saudade. - ele assumiu.

- E eu tô em dobro.

- Vem me ver.

- Agora? - perguntei.

- Eu não aguento mais de saudade.

- Eu tô indo. - falei e desliguei.

Peguei minhas coisas e saí voando, furei todos os faróis, ultrapassei todos os carros. Eu tinha, eu precisava senti-lo. Sentir suas mãos, seus lábios. Ele.

Passei voando pela portaria, eu tinha autorização para entrar. Entrei no elevador, que demorou anos para chegar no andar, e dei uma leve ajeitada no cabelo. Arrumei meu decote, respeitei fundo e saí.

Mal bati na porta, Paulo já abriu e me puxou pela cintura. Me deu um beijo com gosto de saudade, de necessidade. Fechou a porta com um chute e eu entrelacei minhas pernas em suas cintura. Joguei minha bolsa em qualquer lugar e me entreguei. Um beijo nunca tinha sido tão bom na minha vida. Ele me levou pro quarto, sem dizer nenhuma palavra sequer. Me jogou em sua cama e já foi tirando minha blusa.

- Eu senti tanta saudade. - ele disse ofegante.

- Eu também, Paulo.

- Agora... Só sinta. Não diga nada, só sinta. - ele disse e eu assenti.

- Senti tanta falta dos seus lábios. - depositou um selinho rápido nos mesmo.

- Senti falta dos seus seios. - depositou um selinho.

- Senti falta da sua barriga. - depositou um selinho.

- Senti falta até dos seus braços. - depositou um selinho em meu antebraço.

Ele tirou minha calça cuidadosamente, e me analisou.

- Senti falta das suas coxas. - selinho.

- Senti falta dos seus joelhos tortinhos. - selinho.

- Senti falta até das suas canelas. - selinho.

- Eu amo você inteirinha, Alice. - ele disse olhando em meus olhos. Sorri e o beijei, beijei com vontade, com amor. Assumi as posições e sentei em seu colo. Eu que já estava de lingerie, me preocupei apenas em retirar sua calça. Seu membro já estava completamente ereto, passei a mão pelo mesmo, bem de leve, para provocá-lo, ele gemeu rouco e me posicionou de novo em seu colo. Ele beijou meu pescoço, chupou, mordeu e provavelmente deixou marcas, retirou minha calcinha e jogou longe. Rebolei de leve em seu membro e ele praticamente implorou para que eu sentasse. Paulo segurou minha cintura e me penetrou bem de leve, logo foi aumentando a velocidade e a força. Ficamos assim por mais um tempo, só que eu já não aguentava mais. Gozei e ele também.

Não satisfeitos, resolvemos brincar um pouquinho. Ele me deitou na cama e se posicionou no meio das minhas pernas. Abri as mesmas e ele beijou a parte interna de minhas coxas. Roçou bem de leve os lábios em minha intimidade e eu implorei por mais. Ele rapidamente começou os movimentos com a língua, me fazendo gemer alto. Ele lambia, dava mordidas de leve e me massageava com as mãos ao mesmo tempo. Paulo penetrou apenas um dedo em mim, fez movimentos bem lentos e eu me contorcia de prazer. Rapidamente gozei em seus dedos e ele chupou tudo.

Ficamos brincando por algum tempo e fomos tomar um banho.

...

- Me desculpa por fazer aquela cena. - ele disse.

- Não quero falar sobre isso, já passou.

- Me desculpa.

- Para de se desculpar. - respondi.

- Desculpa, é que... Ah, sei lá.

- Eu não deveria ter sido tão grossa, também.

- Relaxa. Já passou.

- Eu senti saudade. - me aninhei em seu pescoço enquanto deitávamos em sua cama para dormir.

- E eu mais ainda. - ele disse afagando meus cabelos.

- Eu vou dormir, boa noite, Paulo Augusto. - disse beijando sua bochecha.

- Sonha com os anjos, amor.

- Tipo o Jared Leto? Esse anjo?

- Não, tipo eu.

- Tá mais pra demônio, né.

- Vai à merda, Alice!

- Boa noite, amor. - selei nossos lábios e me virei. Senti suas mãos em minha cintura. Sorri fraco pra mim mesma e dormi.

Eternal Love - Banda FlyOnde histórias criam vida. Descubra agora