Capítulo 52 - Seu sorriso, um abraço e um milhão de beijos.

1.2K 65 1
                                    

Eu vivi 21 anos da minha vida e eu nunca imaginei amar uma pessoa tanto quanto eu amo o meu namorado. Isso mesmo, o meu namorado, que agora é mais do que oficial. Eu nunca imaginei ser pedida em namoro desse jeito, todo enrolado, mas fofo; bem do jeito Castagnoli de ser.

Quando eu era pequena, eu acreditava que meu príncipe viria me buscar em seu cavalo branco, eu acreditava com todas as forças, e botava toda a minha fé. Eu acreditava tanto nessa história de "príncipe encantando" que eu ia vestida de princesa para a escola, todos os dias. Eu era uma criança sem noção alguma, eu nem tinha noção de que com 6 anos a gente não encontra o amor da nossa vida.

Pois bem, eu demorei 21 ano para encontrar o amor da minha vida.

O meu amor tem nome, endereço, idade, CPF, RG. É de verdade, de carne e osso. É lindo, é bobo, é cheiroso, é companheiro. O meu amor é o cara mais desengonçado que eu já conheci. O meu amor tem pais morando em outro estado. O meu amor não faz nada da vida e é todo sonhador. O meu amor é três anos mais velho do que eu e parece seis anos mais novo. O meu amor tem cara de adolescente e cabeça de idoso. O meu amor tem um edredom do Super Homem e ele não desapega de jeito algum. O meu amor é de verdade, de carne e osso.

...

- Vamos entrar? - Paulo perguntou tocando minha cintura de leve.

- Seus pais estão acordados? - perguntei nervosa.

- Sim, não é tão tarde.

- É... eu meio que perdi a noção das horas.

E eu realmente havia perdido, saí de casa de manhã para levar meu carro no conserto, e em menos de 24h, fui parar em outro estado.

- Você tá nervosa, pequena? - Paulo perguntou carinhoso.

- Um pouco. - respondi um pouco trêmula. Eu não estava nervosa, eu estava muito nervosa.

- Me ajuda apegar as malas? - Paulo perguntou abrindo o porta-malas.

Ajudei Paulo a pegar as malas e colocá-las na porta de entrada da casa, que era enorme, por sinal. João veio nos ajudar e me guiou até um corredor onde ficavam os quartos, enquanto Paulo fechava o carro e o colocava na garagem.

- Eu nem me apresentei, né?! - João disse rindo. - Eu sou o João, seu cunhado mais lindo.

- É um prazer, João. E que bom que você é o mais lindo, você é o único. - respondi rindo.

- Você é mais simpática do que eu imaginava, meu irmão te descreveu de um jeito muito diferente.

- Ah, é? E como foi? - arqueei uma sobrancelha.

- Como foi o que? - Paulo perguntou aparecendo no corredor.

- Que você me descreveu pro seu irmão.

- Hm... Eu disse que você era baixinha, magrinha, lindinha e nojentinha.

- Eu não sou nojenta, você que é! - disse dando um tapinha em seu peito.

- Isso é mesmo! Todo cheio de frescura, né mano? - João disse.

- Cala a boca, e vem aqui me dar um abraço que eu tava com saudade! - Paulo disse puxando João para um abraço.

- Vamos lá ver a mãe e o pai? - Paulo perguntou animado.

- Eles estão lá na sala de TV. - João disse.

- Vamos lá, amor?

- Vamos sim. - sorri amarelo.

- Eles vão te amar, confia em mim. - Paulo sussurrou em meu ouvido e eu apenas assenti com a cabeça.

Eternal Love - Banda FlyOnde histórias criam vida. Descubra agora