Dei um pulo assim que despertei. Estávamos completamente nus, com as mãos entrelaçadas e as poucas peças que eu vestia, jogadas pelo chão. Eu sentei na beira da cama e comecei a me lembrar da noite anterior. Soltei um sorriso satisfatório imediatamente. Boas memórias. Mais uma para a nossa coleção.
Fui direto para o banho, lavei meu cabelo e de lá conseguia observar o quanto ali também já tinha minha cara, minhas coisinhas, meu jeito. Eu ria e cantava empolgada, com os olhos fechados. Quase morri do coração quando senti a mão do PA em mim.
Eu: "PUTA QUE PARIU, PAAAAAA"
PA: "Ué, tá viajando?"
Eu: "Estava no meu momentinho"
Continuamos nosso banho, e saímos do quarto completamente sem noção de hora.
Já estavam todos de banho tomado, já tinham até tomado café. Nina e João também já estavam por lá e a carinha deles dizia tudo. Eu estava bem feliz de ver eles dois. O PA também expressava um orgulho.Ficamos muito sem graça com a reação de todos quando chegamos na sala, de mãos dadas.
Minha bochecha com certeza estava bem vermelha. O PA logo se soltava, e me pilhava também. Um palhaço.Lipe: "E a noite meu casaaaaaal? Rendeu?"
PA: "Qual foi irmão, que pergunta é essa?"
Eu tampei o meu rosto com as duas mãos. Nesse momento já estava indo em direção a minha sogra para pegar o PAzinho, que no momento em que apareci na porta, ele já jogava os bracinhos pra mim. Eu amava esse denguinho dele comigo.
Eu: "Vocês são inconvenientes demais. A noite com o Leonardo não fez bem"
Léo: "Ah mano, não me meta nessa não. Minha irmã nem transa"
Eu: "Leonardoooo"
Todos riram com a minha reação.
Nina veio logo correndo em minha direção para contar sobre a noite.
Tambem contei tudo a ela, e ficamos rindo e abraçadas. Tudo estava tão sintonizado, que meu coração parecia que ia sair pela boca a qualquer momento.Ficamos conversando durante um tempo enquanto eu arrumava o quarto e de longe, ouvi o chorinho do PAzinho.
Fui correndo para a sala. As vezes eu me esquecia completamente que o pai dele estava ali perto e que ele correria para ajudar antes de mim. Mas era uma ação involuntária.
Eu parava qualquer coisa que estivesse fazendo para dar colo a ele.
Eu sabia que isso deixava mal acostumado, mas eu não conseguia negar.João veio até nós e se jogou na cama para fofocar com a gente.
Eu: "Iai Joãozinho, a noite foi legal?"
Joao: "Excelente. E a sua dona Jade?"
Eu: "Melhor impossível"
Nina: "Ah gente, vamos mudar de assunto. Onde vamos almoçar?"
Nós rimos. Eu nem ligava que eles estavam sem graça. Eles sempre faziam isso com a gente.
...PA teve a ideia de sairmos todos juntos para almoçar. Alguma coisa ali perto, mas um pouco mais reservado.
Todos aceitaram na hora e nos dividimos para chegarmos juntos.
Meus sogros iriam com a gente.Dei banho no PAzinho e o coloquei no tapetinho no quarto, enquanto eu tomava banho. Deixei a porta aberta.
PA tomava banho no outro quarto para ser mais rápido. Estávamos morrendo sono.Fomos para um restaurante com cardápio completo. Todos os gostos.
Eu obviamente pedi uma salada como entrada e o PA me acompanhou. Nosso prato principal foi o de sempre: Ceviche.
Não conseguia nem olhar para a comida.Estava um clima maravilhoso em família. Era assim que eu me sentia. Só faltavam meus pais.
Mas já tínhamos combinado de irmos no próximo final de semana na minha mãe e depois iríamos no meu pai.Cutuquei o PA por baixo da mesa,mas ele estava empolgado e não se ligou.
Me levantei e fui até o banheiro. Minha cabeça parecia que ia explodir.
Nina veio logo em seguida, ela conhecia minhas expressões.Nina: "Tá tudo bem, Jade?"
Eu: "Não amiga. Minha cabeça está explodindo. Não consegui nem comer. Estou embrulhada"
Nina: "Jadeeee, meu Deus. Não me assusta assim"
Eu: "Para. Vamos voltar"
Voltei para a mesa, e o clima descontraído permanecia. PA me esperava para comer e se assustou quando eu disse que não comeria...
PA: "Logo tu? O que foi?"
Eu: "Não sei, PA. Não tô legal. Come você. Meu estômago está embrulhado"
PA: "Pede uma água. Será que foi alguma coisa que você comeu ontem?"
Eu: "Espero que sim"
Disse isso e dei uma risadinha pra ele.
Não pedi para ir embora. Mas estava muito incomodada lá.
...Chegamos em casa e fui logo para o quarto. Direto dormir. Meu corpo estava moído, eu estava cansada ainda da noite anterior.
Coloquei o PAzinho na cama comigo e dormi a tarde inteira.
Acordei com o PA sentado na cama nos olhando e o Pazinho já sentado querendo brincar.Corri para o banheiro e coloquei o dedo da goela. A ânsia que eu estava, não era de Deus. Que sensação horrível, meu Deus.
Eu precisava de um chá.
PA foi para a sala com o bebê, e sua mãe trouxe o que eu precisava e um remédio para dor de cabeça.Conversamos um pouquinho sobre tudo, deixei minha cabeça no colo dela e ela me fez um carinho tão bom, que por pouco não adormeci novamente.
"Sabe Jade, eu tinha muito medo da sua relação com o PA no início. Meu filho nunca tinha namorado, eu não conhecia você.. tive medo de não aceitar o meu neto. Hoje eu vejo a relação de vocês e me emociono até.. eu quero que seja eterno, mas antes disso, quero que sejam felizes. Como eu e o Camilo somos até hoje."
Eu não conseguia dizer muito. Estava completamente emocionada, eu estava certa de todas as minhas escolhas.
O PA tinha aquele coração imenso, não era atoa. Que família linda..Eu: "Eu tenho aprendido muito com seu filho. Principalmente sobre o amor... Estou me recomeçando todos os dias. Eu quero fazer e ser muito mais feliz que já somos"
Falei isso e corri para o banheiro. Minha cabeça girava e meu estômago se contraía. Não aguentava mais vomitar.
"Jade, você não está grávida não né?"
Eu: .......
Silêncio absoluto. Gelei. Vomitei. Gelei. Vomitei. Não. Não estou. Ou estou? Meu Deus.
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Aviso: O próximo capítulo já está escrito. Ou seja, já temos desfecho. Não vou mudar o final, mas quero ver a expectativa de vocês sobre essa hipótese.
Beijinhooossssss
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O início da vida a dois (JADRÉ) - PÓS BBB
FanfictionO pós BBB tão sonhado e esperado, pelos olhos dela: Jade Picon. Lembrando que: nada aqui é verídico. Os nomes principais serão mantidos, e os dos coadjuvantes serão trocados, mas tudo será entendido perfeitamente em seus devidos contextos.