PAzinho faz 1 aninho 🥺🥺

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O grande dia! A felicidade transbordava em nós. Ele já dava uns passos, já sabia pedir água e era o bebê mais carinhoso do mundo.

Estávamos há alguns dias em Vila Velha, preparando tudo para essa festa tão especial. O clima entre eu e a T**** parecia ter ficado melhor. Não éramos amigas, mas não brigávamos por nada.
Não tinha necessidade. Duas pessoas bem resolvidas.

O tema foi escolhido com muito bom gosto. Cada detalhe estava perfeito e o Safári do PAzinho estava do jeito que ele merecia.

Pedro e DG chegaram com as crianças e suas esposas. As abracei com força, estava morrendo de saudade delas. E dos meninos, lógico..

Eu sentia até alguns olhares diferentes quando me viam ao lado do PA, ou quando o PAzinho pedia o meu colo.
Mas eu jamais negaria. Por nenhum motivo no mundo.
Eu não estava ligando para absolutamente nada.
...

Sentei um pouco para conversar com as meninas. Contei da loucura que tinha acontecido comigo, do quão assustada tinha ficado, e falei do alívio que tinha sentido quando vi o negativo nos testes. Ri inclusive dizendo que depois disso minha menstruação estava atrasada, por conta do estresse que aquilo tinha me causado.

A Cinthia não poderia me ajudar muito. Ela planejava ter um filho com o Pedro, mas ainda não tinha vivido isso.
A Carolina me olhava assustada e atenta a tudo que eu falava..

Eu: " conheço essa cara. Fala Carolina. O que você está pensando"

Carolina: "Jade, é óbvio que você está grávida. maluca?"

Eu: "Tu não ouviu eu falando dos testes, mano?"

Carolina: "Faz um de sangue amanhã. Os testes de farmácia tem um tempo certo para dar positivo. Não esqueça que eu tenho 2 filhas" e riu.

Eu não conseguia nem rir mais. A sensação que já havia passado, voltou como uma bomba em cima da minha cabeça.

Jade: "Eu tenho Diu"

Carolina: "E esse peito? Você tinha antes?"

Eu não queria acreditar em uma palavra que ela dizia. Mesmo no fundo, sabendo que algo me martelava mandando eu repetir o exame.

Cantamos parabéns todos juntos para o baby e encerramos a festa com muitos elogios.
Realmente, foi tudo do jeito que planejamos e que eles sonhavam.
Pela primeira vez eu não sentia ciúme.
Meu amor por aquele pequeno me fazia ser diferente. Eu queria a felicidade dele, acima de qualquer coisa.
...

Chegamos na casa dos pais do PA, eu estava morrendo de fome outra vez.
Sentei à mesa e comi todos os doces que tinham mandado pra gente. Quanto mais eu comia, mais eu sentia vontade. Uma explosão de sentimentos.
Ninguém poderia se atrever a tirar aquela caixa de doces da minha frente.

Tomamos banho e fomos deitar.
Nos amamos a noite inteira. Devagarzinho, de forma silenciosa.
Eu sempre mais barulhenta, estava me contendo e só queria ser aquecida por ele. Ele se afastava de mim e meu coração apertava.
Dormimos grudados.
...

Acordei tarde e o PA já tinha saído para fazer uns trabalhos e gravar um podcast. Eu aproveitei para atualizar minhas redes sociais e falar com a Nina e com o Léo.
Eu não conseguiria fazer o exame lá. Todos me conhecem, isso sairia na primeira página de qualquer site.
Esse momento era muito particular. Seja lá qual fosse o resultado.

A essa altura, eu já me sentia mal por não estar dividindo com o PA. Mas eu não queria assustá-lo sem necessidade.

Não comi nada durante o dia inteiro. Apenas bebia água e vomitava.
Dentro de mim, algo apitava toda vez que isso acontecia.
...

Eu: "Amor, me passa o número de alguma farmácia aqui de perto?"

Enviei o número para a Nina e ela imediatamente ligou.

Nina: "25 minutos no máximo chega . Quero ser a primeira a saber. Até porque, sabemos o resultado"

Eu: "Idiota. por desencargo de consciência"

Minha sogra recebeu o pedido para mim e os entregou na minha mão. De acordo com ela, o resultado estava na minha cara, só eu que não queria acreditar.

Comprei o mais caro. O mais confiável.
Acho que até se fosse um de encostar na pele, daria aquele resultado.
Um super positivo.
NÃO. NÃO. NÃO.
Me sentei no chão do banheiro e quis morrer. 4 meses, meu Deus. Nós não moramos juntos. Vivemos viajando.
Eu vou ser mãe. O PA vai ser pai. O PAzinho com 1 aninho já seria o irmão mais velho.

Liguei desesperada para a Nina e pelo meu tom de voz, ela já sabia o resultado.
No dia seguinte ela estaria em Vila Velha, de manhã cedo. Eu contava os segundos para a sua chegada...

Ouvi o barulho da maçaneta tentando abrir a porta...

O início da vida a dois (JADRÉ) - PÓS BBBOnde histórias criam vida. Descubra agora