O início da vida a dois (JADRÉ) - PÓS BBB

Estamos juntos...

Eu estava leve, quase flutuando. Fiquei por alguns minutos só deixando a água escorrer pelo meu corpo, e não fazia nada. Não queria mais pensar na nossa discussão, nem em tristeza alguma. Já estava tudo bem, e iria continuar. Eu não queria mais brigar com ele, era desgastante demais e não era essa a relação que queríamos nutrir.
...
Eu ainda estava penteando o cabelo quando ele entrou para tomar seu banho. Que bela imagem!
Já não tínhamos mais pudor algum. Ele caminhou em minha direção e me segurou pelo pescoço.

PA: "Seria maravilhoso bagunçar esse cabelinho recém arrumado. Mas sei que você me mataria..."

Eu regalei os olhos e apenas sorri. Sim, eu o mataria. Mas não seria uma má ideia..
Eu o observava atenta tomando banho. Eu morria de ciúme de cada detalhe do seu corpo...
Não conseguia nem imaginar. Aff
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Sentei para trabalhar, depois de secar o cabelo e fazer uma maquiagem rápida. Sentado na cama ele me observava atento.
Abri um facetime com a Nina para acertarmos algumas coisas básicas e ela quase morreu quando eu virei a câmera para ele.
Ela pôs a mão na boca e depois as abriu  num movimento de "O que eu perdi?". Rimos juntos e prometi que depois a explicaria tudo. Ele chegou mais perto e trocou algumas palavras com a Nina. Eu achava engraçado demais vê-los assim. A conexão não era só entre nós dois, meus amigos também o amavam.
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Deixei ele escolher o pedido do nosso almoço, que na verdade era quase janta. Já sabia que ele não mudaria muito, era sempre o Japa de sempre. Ainda bem, era a meu prato preferido.
Continuei trabalhando enquanto ele se divertia assistindo aos nossos vídeos durante o programa. Ele amava fazer isso. Salvava vários e me mandava no direct.
Nosso pedido chegou, eu ainda gravava algumas coisas para terminar de enviar.
Ele se dispôs a arrumar tudo. Bonitinho demais.
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Estávamos pesados pós almoço. Deitamos para tentar assistir alguma coisa na TV. Ficamos alguns minutos tentando entrar em consenso. Sem sucesso!
Tiramos umas fotos no meu celular. Algumas bem fofinhas, outras bem ousadas. Aquelas fotos nunca poderiam sair dali. Deus me livre.
Ele olhava, dava zoom e me beijava.
De todas as formas nos registramos.
Nosso contraste era perfeito.
Depois das fotos, nos amamos por várias vezes.
Mesmo tendo muita coisa para enviar, eu não abria mão de estar com ele.
Eu estava exausta demais, meu corpo implorava por cama.
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Eu amava deitar no peito dele e entrelaçar nossos dedos. Aquele era o nosso mundo. Nada importava além de nós dois. Poderíamos ficar um dia inteiro falando sobre tudo, rindo de tudo... seria pouco.
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PA: "Tem coragem de abrir uma live agora no insta?"

Eu abri bem os olhos, sem acreditar na proposta. Estávamos pelados, com cara de sono e sem nada planejado.

Eu: "Que loucura. Claro que tenho. Deixa só eu me vestir"

PA: "Toma aqui minha blusa"

Eu vesti, e pus minha calcinha. Esse era o meu traje de live. Ele nem isso se deu o trabalho.
Abriu em seu Instagram.
Quase 400mil pessoas nos assistiam. A Internet parou. Todos queriam entrevistas. Nosso direct bombava. Eu achava tudo muito engraçado.
Os fãs faziam muitas perguntas, e mesmo atrapalhado, ele tentava responder ao máximo.
A maioria perguntava se estávamos namorando e ele só ria e negava.
Eu ria também, e o olhava com paixão.
Ele não sabia onde enfiava a cara. Eu adorava isso nele. Todo sem jeito.
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Dormimos a noite inteira. Não teríamos fôlego para fazer nada além das carícias que trocamos durante a noite. Sua mão estava sempre presa aos meus seios. Ele não as tirava dali. Nossos corpos estavam perfeitamente encaixados.
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Acordamos com seu celular tocando. O som parecia entrar no meu sonho, de tão pesado que eu dormia.
Eu mal abria os olhos, e não parava de chegar mensagem. Deveria ainda ser reflexo da live...
Era sua ex. Bem direta...

T: "Estão juntos?"

P.A: "Sim. Estamos juntos. Falando nisso, precisamos conversar"

T: "Quando quiser. Estou em casa"

P.A: "Vou no final de semana para VV. Nos vemos lá. Beijos no meu filho"

Li todas as mensagens com calma. Apenas sorri para ele e bati no travesseiro, fazendo sinal para ele voltar.
Não queria pensar nele em Vila Velha sozinho com ela. Não por enquanto...