O início da vida a dois (JADRÉ) - PÓS BBB

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Eu entrei naquela banheira e só queria relaxar mesmo. Coloquei uns sais na água, uma música bem baixinha e fiquei ali. Meu corpo estava todo tenso, todo dolorido. Parecia que aquela conversa havia me batido e que uma tonelada havia sido jogada nas minhas costas.

Não que não tenha sido né?! Sou muito apegada ao lance de energia. Boas ou ruins. Justamente por isso, eu estava sempre com o meu umbigo tampado.
Apesar disso, eu tinha convicção que essas coisas seriam incapazes de me derrubar.

Enquanto estava de olhos fechados, pensando em tudo. Senti a mão do PA apertar forte meu ombro. Me assustei e no automático, afastei meu corpo. Não era o que eu queria.
Dei um sorriso de canto e me encostei novamente, fazendo ele voltar ao que estava fazendo.
Sua mão era leve e pesada ao mesmo tempo. Ele me apertava no ombro, fazendo minha tensão diminuir.
Se ajoelhou no chão, próximo a banheira e ficou segurando minha mão e a beijando.

P: "Não fica assim, meu amor. Vai dar tudo certo"

J: "Claro que vai. Você simplesmente cedeu as vontades dela. Óbvio que vai dar tudo certo"

P: "Eu não tinha o que fazer, Jade"

J: "Claro que tinha PA. Se ela não quisesse dessa forma, que deixasse o juiz decidir. Mas prometeu traze-la para morar aqui. Não tem nada a ver. Até quando ela vai viver as suas custas?"

P: "Eu não sei. Eu vou conversar com ela novamente"

J: "Não sabe? Pois deveria saber. Conversa sim, ela parecia bem agradável ao acordo né?"

Ele sabia que eu estava certa. A Thays queria o apartamento de qualquer jeito e ele, como um bobo, aceitou isso.
Juro, na hora que eu ouvi ele falando isso, eu quis voar no pescoço dele.
Eu jamais impediria ele de dar uma boa vida para a mãe do filho dele. Em hipótese alguma. Mas não é só isso. Ela quer viver na sombra dele. Não quer trabalhar. Não quer buscar seu futuro. E agora o apartamento aqui... será da mesma maneira.

P: "Eu errei meu amor. Eu deveria ter pensado antes. Mas na hora eu só pensei no meu filho, no quanto eu quero ele com a gente"

Meu coração parecia despedaçar ao ouvir ele dizer isso.
Uma parte minha se arrependeu no mesmo segundo. Eu estava sendo rígida demais e eu não poderia ser assim. Tudo isso, era por uma bem maior: o Pazinho.

J: "Me desculpa, pelo jeito que eu falei. Eu não tenho nem esse direito. Você está certo em trazê-la pra cá. Não é por ela, é pelo seu filho. Me perdoa. Ela consegue me tirar do eixo, mesmo eu não querendo assumir isso"

P: "Não precisa me pedir desculpa, meu amor. Tá tudo bem. Nós vamos juntos resolver o que for melhor. Agora deixa eu entrar aí com você?"

Fiz um biquinho para beijá-lo e me afastei para ele sentar atrás de mim. Ele se encaixou ali e ficamos assim por um bom tempo. Ele esquentava a mão na água e massageava a minha testa para amenizar a dor de cabeça. Eu encostada em seu peito, sentindo sua mão me segurar firme pela cintura, me fazendo colar o corpo no dele.

Levei minha mão até a sua e cruzei nossos dedos.
Sua mão que me massageava, já estava no meu pescoço e descendo devagar para os meus seios, que automaticamente se arrepiavam. Ele apertava devagar e eu mordia os lábios.