CAPÍTULO 16 - Dia confuso (Parte 1)

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Optei por ligar a TV na tentativa de afastar a persistência do sono. Zapeei os canais incansavelmente, ansiosa por encontrar algo envolvente para assistir. Em uma emissora de entretenimento, deparei-me com um filme que despertou minha paixão: "50 Tons Mais Escuros". Eu era completamente envolvida pela trilogia, não apenas por aquele filme em particular, mas pela narrativa como um todo. A combinação de paixão intensa e romance selvagem entre Grey e Steele era algo simplesmente fascinante. Entreguei-me à cama, acompanhada por Eros, cujo olhar travesso permanecia ao meu lado. Seu toque era como uma brisa suave, percorrendo minha pele com uma delicadeza que me arrebatava. 

Suas mãos deslizavam suavemente por minhas costas e nuca, enquanto ele brincava delicadamente com meus cabelos. Inclinei a cabeça, proporcionando-lhe acesso ao meu pescoço para beijos e carícias. Senti meu coração acelerar, as borboletas no estômago dançavam em um ritmo frenético, ecoando a intensidade do filme que aparecia na tela. Um breve temor surgiu, imaginando se esse gesto inesperado deixaria alguma marca visível em minha pele. Mas o desejo e a emoção do momento rapidamente tomaram conta de mim, afastando qualquer preocupação trivial. Minha verdadeira intenção era aproveitar o filme, permitindo-me perder na história arrebatadora de amor e paixão. 

Eros me envolveu com firmeza, desviando seu olhar para a TV, ambos imersos na trama envolvente. O calor do momento se mesclava com a tensão e a entrega emocional do enredo, criando uma atmosfera de pura sedução e fascínio. Naquele momento, o ambiente era impregnado com a tensão evidente que o enredo oferecia. O quarto estava mergulhado na penumbra, a única luz proveniente da tela da TV, lançando sombras dançantes nas paredes. Os diálogos ousados e a trilha sonora sensual do filme preenchiam o espaço, criando uma experiência cinematográfica intensa e inesquecível.

— Hum, "50 tons". Nunca assisti, mas já ouvi falar bastante sobre! — Ele continuou fixando o olhar na televisão, seus olhos capturando cada detalhe das cenas provocativas que se desenrolavam na tela.

— É um dos meus favoritos! — Comentei, mas ele não me respondeu, completamente absorvido pelas cenas envolventes do longa. Seu corpo parecia tenso, como se a energia do filme tivesse se infiltrado em seus sentidos, deixando-o cativado e intrigado ao mesmo tempo.

A atmosfera era carregada de expectativa e desejo, como se o próprio quarto estivesse pulsando em sintonia com a paixão ardente retratada no filme. Cada gesto, cada olhar entre os personagens na tela ecoava no espaço, fazendo-me sentir como se estivesse participando daquela narrativa intensa e repleta de emoção. Enquanto o enredo se desdobrava com reviravoltas e momentos arrebatadores, minha respiração parecia sincronizar-se com os suspiros dos protagonistas, criando uma conexão íntima e visceral com a história. O calor do momento era perceptível, o desejo me envolvia, tornando aquele momento não apenas uma experiência cinematográfica, mas uma jornada emocional e sensual que me embalava por completo. 

Com o passar do tempo, as cenas mais intensas começaram a se desenrolar na tela. Eros, por sua vez, elevou suas provocações, beijando e mordiscando suavemente meu pescoço. Fiquei dividida entre me concentrar no filme ou nele. Observá-lo enquanto assistíamos ao longa era reconfortante; entreguei-me completamente, sentindo meu coração palpitar pela simples experiência de estar abraçada a ele, protegida por seus braços fortes. Nesse instante, uma lembrança antiga emergiu, repleta de promessas que eu havia feito a mim mesma sobre empenhar-me em um relacionamento verdadeiro quando encontrasse o homem certo. Estava genuinamente acreditando que o havia encontrado. 

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