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Compuseram de mil rostos e milhares de máscaras,
Coloridas, mas em contrapartida, elásticos apertados,
Fácil exaltar o desconhecido que dominava Bhaskara,
Sem ciência, enganavam-se com o pedestal criado.

Muito fácil tocar o céu aderido de beleza e sapiência,
Inteligência, faltosa demais para minha ânsia e carência,
Tal como sinto o inferno tendo liberdade e veemência,
Por algum motivo não me parece ruim sentir ardência.

Um carnaval de vestimentas fúnebres de tão mórbidas,
Era para ser menos conflituoso, era apenas dizer e ser,
Vontades defeituosas enterradas, quedam-se sórdidas,
Tão mascarado que até no espelho não consegue se ver,

Visto agora a libertinagem desprovida de retroatividade,
Saber cálculos e arder não podem mudar a integridade,
Não sinto a maldade, e não vejo erro em ser de verdade,
Sigo sendo, alegre e desmascarado para a humanidade.

Os relatos de Galvin (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora