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Eu quero te odiar, odiar-te para encontrar-me, preciso me conceder espaço mas estou flutuando à vácuo, e sem ar respiro, minha pele está saindo e meu coração está explodindo, e não consigo morrer, só você pode decidir isso, por essa razão preciso te odiar. Eu preciso dizer adeus, mas palavra alguma sai da minha boca, minhas certezas estão confusas, e quando te olho vejo todas as minhas respostas incorretas, ingênua realidade, custava ser de verdade? Odeio-te para amar-me.
Odeio-te e digo adeus, fechei a porta entreaberta do meu quarto, ninguém entrará por um bom tempo, mas fico feliz porque você jamais entrará novamente, dentre todas as minhas dúvidas, essa é a única certeza.

Os relatos de Galvin (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora