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(5/10)

Posso escrever com enorme melancolia,
Poderia dizer enfim a hipocrisia,
Porém hora ou outra partilho de sensibilidade,
Mas aí eu seria um hipócrita de verdade.

Um ser estupidamente melancólico,
Ás vezes arrogante, às vezes alcoólico,
Porém nada muda o fincado semblante,
Hipócrita meloso vive sob calmante constante.

Escrever não me dá o direito de ser frágil,
Aconteceu o reverso, fiquei mais ágil,
Peguei situações e transformei em linhas,
E coloquei um enorme toque de melancolias.

Hoje leio e nem lembro para quem era,
Em tese, isso não é insensibilidade,
Hipócrita não é aquele que espera,
Nem aquele que tenta apagar a sua saudade.

Os relatos de Galvin (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora