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Como sou? Como estou?
Acho que nunca vivi um amor,
A ansiedade foi o alerta,
Sentia que não teria a ação completa,
Nunca terminei o que comecei,
Não tive tato, assim me equivoquei,
Não queria te ter em minhas mãos,
Não queria andar pela contramão,
Se eu pudesse, andaria na faixa,
Andaria na linha para só ser e só viver,
Mas guardei tudo em uma caixa,
Com o remorso tenho que conviver,
Ficava desagradável não corresponder,
Talvez eu fosse fiel ao que nem sabia,
Curiosamente agora tenho que escolher,
Entre ser meu ou ser da minha família,
Um pacote cheio de lembranças,
Falhei em ser o perfeito,
Falhei em ser a mudança,
No fundo sempre quis ser simples,
Mas para me mascarar, preferi ganância.
Não por mim, mas pela sua aceitação,
Que burrice a minha, é minha decepção,
Não quero estatueta de triunfos,
Embora ainda queira um belo futuro,
Mas eu quis ser muito para ser do seu gosto,
Mas eu sei,
Isso nunca vai ser suficiente para o seu desgosto.

Os relatos de Galvin (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora