Lá vou eu,
Deslizando e voando,
Céus dizem: "Aonde vai? Ó filisteu"
Apenas ignoro e continuo andando,Lá vou eu,
Rompendo as aparências,
Do que nunca aconteceu,
Desconsiderei as reticências,Lá vou eu,
Passando por minha história,
Na praça vi alguém que sofreu,
Quando ele sorria "Oh glória"Lá vou eu,
Transformando soluções,
Esquecendo o que se perdeu,
Para buscar resoluções,Lá vou eu,
Seguindo meu instinto,
Vendo o que nunca me pertenceu,
E por quê sem explicações minto,Lá vou eu,
Sob o amanhecer,
Não sei o que o menino da praça viveu,
Mas ele sofre até o anoitecer,Lá vou eu,
Deixei-o chorar,
Ele disse que aprendeu,
E que em breve irá continuar,Lá vou eu,
Chegando ao meu ponto,
Meu rosto até se entristeceu,
Por lembrar dessa história que conto,Lá vou eu,
Tentando não ser o garoto da praça,
Porque ninguém o socorreu,
Ele apenas sofreu, e sofreu de graça,Lá vou eu,
Cheguei na verdade,
Estranho lembrar do caos que se deu,
Pois agora sinto dores, mas de felicidade.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Os relatos de Galvin (Completo)
RandomE aí, tudo bem? Comigo não estar. Me chamo Galvin, tenho dezessete anos, e isto não é um livro. Talvez até seja, mas depende da subjetividade dos senhores. São relatos da minha vida, basicamente do porquê eu quero que ela chegue ao fim. Vocês vão me...