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Em tese tudo está concluído, mas continuo pois quero ver até onde posso chegar com palavras que queria dizer e apenas escrevo.
Em tese não me conheço mais, comecei mediante uma crise depressiva que alternava entre solidão, ansiedade, tristeza e ódio, além de resquícios de narcisismo, terminei pior do que estava, pois perdi a sanidade e era a única qualidade que eu ainda prezava sobre mim.
Era perigoso pensar no que eu penso, mas estava querendo me sentir vivo, mas a monotonia pegou-me, aprisionou-me, mudou-me, fez-me perder totalmente o êxtase da vida, e agora, em tese, matou-me.

Os relatos de Galvin (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora