Exatos devaneios em prol da minha insignificância, sei que não sou seu, mas bem antes disso eu não era nem meu. Entregar-me a isso seria resultado do meu fracasso, pensar nisto seria prova de que não mudei ao longo dos anos, fazer isso provaria que em meu ser não existe domínio próprio. Riso leve, feridas abertas proporcionam-me uma reinvenção mais abatida, ou talvez, mais vivida. A cada segundo pensamentos vêm e me quebram em pedaços, pensamentos de todos os momentos da minha vida em que deixei a infelicidade me abater, paro e penso se foi o certo me sujeitar a tantas e tantas depreciações e por condenar-me a uma profunda solidão. Nunca chego em nenhuma conclusão e sigo vivendo, respirando, e com um riso leve, pois sabemos que o inferno é breve.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Os relatos de Galvin (Completo)
AcakE aí, tudo bem? Comigo não estar. Me chamo Galvin, tenho dezessete anos, e isto não é um livro. Talvez até seja, mas depende da subjetividade dos senhores. São relatos da minha vida, basicamente do porquê eu quero que ela chegue ao fim. Vocês vão me...