O desapego sempre foi fácil para mim, excluia as pessoas sem hesitar, era fácil ignorar. Sempre me considerei bom, pessoas que se depreciavam julgava fracas, pois mesmo fraco fingia ser o melhor e eu sempre fui um bom ator. Narcisismo faz parte de mim, tornou-me forte, indestrutível e inigualável, pois tenho minha própria essência, e mesmo assim, jamais deixei de ser um indivíduo comum. As pessoas se depreciam, são carentes, vivem atraz de pessoas que não as querem, e desde que experimentei pensar apenas em mim, dei-me valor e passei ter asco de pessoas que são como eu era. Mesmo pensando apenas em mim, um coração em mim ainda batia, nunca fui uma máquina, mas também não era um cristal frágil por inseguranças e medo, eu era meu, e ainda sou, pois experimentei me ter e a ignorar o que não me tinha.
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Os relatos de Galvin (Completo)
AcakE aí, tudo bem? Comigo não estar. Me chamo Galvin, tenho dezessete anos, e isto não é um livro. Talvez até seja, mas depende da subjetividade dos senhores. São relatos da minha vida, basicamente do porquê eu quero que ela chegue ao fim. Vocês vão me...