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(3/10)

Caro futuro amor,
É uma dádiva saber que terei um consolador,
Mas às vezes penso que o senhor nem sequer existe,
Quisera eu acreditar e por um fim na falta que em mim persiste.

Não quero namorar ao luar,
Quero luar até namorar,
Ver os seus detalhes até não aguentar,
E no fim da madrugada contigo deitar.

A realeza precisa de uma coroa,
E cá estou eu aqui exposto e à toa,
Acreditar desacreditado te faz real,
É muito mais do que um simples material.

Meu admirável futuro amável,
Amar-te intensamente faz-me vulnerável,
Outrora já cansado não mais sentia,
Agora sinto e sinto em demasia.

Os relatos de Galvin (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora