Capítulo 12

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Dulce Maria

Voltei para casa, tomei um banho, coloquei a roupa mais linda que vi em meu guarda-roupa, fiz uma maquiagem bem simples, arrumei o cabelo e coloquei meu perfume. Fiquei no lado de fora esperando Ian aparecer e ele chegou em seu carro, entrei e seguimos caminho conversando.

— Aonde nós vamos? — perguntei empolgada.

— É surpresa.

— Não acredito que vai me deixar na curiosidade.

— É bem pertinho daqui, estamos quase chegando. — disse com atenção na estrada.

Ian parou o carro, estava um pouco escuro e difícil de enxergar alguma coisa ou alguém. Saí do carro e ele cobriu meus olhos, sorri e acompanhei os passos dele.

— Chegamos. — disse tirando as mãos dos meus olhos.

— Meu Deus! Um parque de diversões. — sorri animada.

— Isso mesmo, podemos comer pipoca ou algodão doce e ir nos brinquedos.

— Acho que já somos bem grandinhos para ir nos brinquedos, concorda?

— Sim, mas podemos ir na roda gigante. Certo?

— Claro. — sorri.

Demos uma volta pelo o parque, haviam muitas pessoas andando pra lá e pra cá. Chegamos em uma parte onde quase não tinha ninguém, sentamos em um banco e ficamos observando a movimentação mais a frente.

— Tudo isso me lembra a minha infância. — disse Ian olhando em volta.

— Sim, também me lembro. Eu adorava vir em parque de diversões, isso explica minha reação quando chegamos. — demos risada.

— Está se sentindo bem aqui?

— Sim, esse ambiente é ótimo.

— Fico feliz, essa era a intenção. Pensei de te levar a um restaurante, mas achei que seria bom tentarmos algo diferente.

— E acertou em cheio, adorei vir aqui e estar com você.

Ian olhou em meus olhos e sorriu, sua mão tocou a minha e ele foi se aproximando aos poucos até darmos mais um beijo.

Christopher Uckermann

Não parei mais de beber depois que contei a Maite tudo que aconteceu entre Dulce e eu, ela me pedia para parar e eu não conseguia.

— Christopher, já chega de beber tanto. — implorou mais uma vez.

— Posso ser sincero? Isso aqui tá servindo de consolo pra mim. — tomei mais uma dose.

— Você precisa parar, já está quase bêbado.

— Por que se importa? — perguntei.

— Porque eu te amo! Talvez esse não seja o melhor momento para dizer isso.

— Você me ama? Como é possível? Logo eu, um ser humano desprezível.

Because of Love (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora