Capítulo IV

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NOTAS DA AUTORA

Oi, amores! Tudo bem?

Quais as novidades? Já assistiram Heartstopper? Se não, super recomendo, viu?

Capítulo de hoje pode ter alguns gatilhos leves para violência, portanto se atentem caso isso seja algo sensível para você.

Lembrando que no insta kitsadberry estou postando conteúdo extra de Wondertime!

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Boa leitura! ✧゚・: *ヽ(◕ヮ◕ヽ)

Aimée lentamente tomou um gole de seu suco de laranja enquanto terminava de programar em sua mente todo o cronograma do seu dia

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Aimée lentamente tomou um gole de seu suco de laranja enquanto terminava de programar em sua mente todo o cronograma do seu dia. Funcionava de maneira assim, muito metódica e extremamente organizada. Era de manhã, então ainda havia todo um dia pela frente para ela exercer suas funções e atividades nas quais se esforçava com maestria.

Os pais estavam conversando entre si, a avó sentada ali, observando o olhar distante da neta.

— Estamos de partida para a capital em uma hora. Gostaria de uma carona, meu bem? – em tom casualmente suave e reconfortante, Denise Beaumont, a mãe de Aimée, virou-se para a filha que piscou algumas vezes, saindo de seu transe.

Acabara de completar quarenta anos, uma mulher de inteligência invejável e o coração gigante, coisas que inspiravam a filha desde muito cedo. Denise também era bela como uma obra de arte. Parecia-se muito com Aimée, mas mantinha os cabelos pretos compridos em tranças que caíam sobre os ombros com elegância, os olhos castanho-escuros enfeitavam com graciosidade o belo rosto, a boca cheia que delineava um exuberante sorriso, covinhas nas bochechas cujas maçãs ganhavam destaque. A pele de um lindo tom marrom-dourado, as roupas sempre muito alinhadas, a maquiagem impecável, assim como as unhas.

Aimée acreditava, ainda depois de crescer, que a mãe era a mulher mais bonita de todo o mundo.

Ele rapidamente voltou sua atenção para a pergunta de sua mãe, negando com a cabeça.

— Ahn... Não, não. Não precisa. – Aimée sorriu para a família, bebendo mais um pouco de seu suco. Deu uma mordida em um pãozinho e esperou que eles continuassem conversando. – McKenna vai me dar uma carona.

— McKenna não dirige. – Seu pai, interveio de forma séria.

Enquanto Denise esbanjava doçura quando tratava-se de sua filha, Raphaël Beaumont era um pouco mais severo. Sabia do potencial da filha em relação às atividades que ela praticava, portanto esperava sempre que ela desse o seu melhor. Não que ele a forçasse a ultrapassar seu limite, mas havia educado Aimée para se destacar, para ser sempre muito persistente e esperta.

Raphaël Beaumont tinha um pouco mais de quarenta anos, porte atlético e alto. Era elegante como a esposa, mas mais intimidador quando queria. Ainda que fosse muito amável com a família, era um homem que exalava poder. De olhos castanho-escuros severos, um belo sorriso que abria-se apenas para seus entes queridos em um rosto firme. Possuía cabelos aparados e bem rentes à cabeça, a pele negra de notas levemente beirando ao azul, o tom de voz sempre grave e seguro.

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