Capítulo VIII

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NOTAS DA AUTORA

Olá, lagartas!

Espero que estejam todos bem. Obrigada a todos pelo carinho e incentivo até agora. Tá sendo incrível poder interagir com vocês, seja aqui ou em outra rede social vizinha.

A propósito, me avisem qual o @ de vocês no Twitter para eu seguir vocês por lá também.

Eu tô amando as teorias depois da morte da Hannah. Acho que o capítulo de hoje vai ser um pouco mais esclarecedor sobre a conexão entre a Aimes e a Kai. Também tô completamente rendida por elas, igual a vocês, KKKKKK.

Não se esqueçam de votar e comentar para dar aquela força, beleza?

Boa leitura! ✧゚・: *ヽ(◕ヮ◕ヽ)


Kai suspirou pesadamente, mantendo a cabeça baixa enquanto um reverendo fazia um breve e tocante discurso diante do caixão de coloração castanho-avermelhado, madeira decorada em detalhes dourados, lacrado devido à gravidade do acidente que havia t...

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Kai suspirou pesadamente, mantendo a cabeça baixa enquanto um reverendo fazia um breve e tocante discurso diante do caixão de coloração castanho-avermelhado, madeira decorada em detalhes dourados, lacrado devido à gravidade do acidente que havia tirado a vida da jovem Hannah Palmer.

Junto aos demais alunos da Ravenwood High, Kaia sentiu-se sobrecarregada. Não apenas pelo ocorrido, mas pelo seu envolvimento nele, mesmo que indiretamente. Não conseguira dormir desde ontem, quando testemunhara de forma tão brutal o tal acidente. Havia um toldo imenso sobre eles, já que o tempo ainda ameaçava chover como chovera no dia anterior. O vento era gélido, todo o clima muito triste como esperado para um evento como aquele.

O reverendo ainda falava, mas Kai mal conseguia ouvi-lo, sentindo-se sufocada por seus próximos pensamentos. Vestia-se de preto, em respeito ao luto dos amigos e familiares da garota. E havia comparecido ao enterro por insistência da mãe, já que todos os alunos haviam sido chamados para prestar uma última homenagem a Hannah.

Kai sabia o que havia visto. Não tratava-se de sua fértil imaginação ou algum tipo de alucinação. Não faria sentido se fosse o caso, ainda que muitas coisas não fizessem sentido desde sua mudança com a família.

Muito embora estivesse abalada pelo que vira, não estava tão desestabilizada quanto Aimée Beaumont. Soube disso quando discretamente olhou ao redor e encontrou-a ali, sendo consolada por McKenna enquanto tentava conter o choro em vão, o rosto levemente inchado em um sinal de que havia o feito a noite toda. Vez ou outra enxugava suas lágrimas com um lenço, o rosto fitando o chão, como se ela evitasse encarar o caixão diante dela e dos outros.

Kai não deixou de notar que mesmo em uma situação tão caótica e difícil, a outra garota ainda vestia-se da forma mais elegante possível. Definitivamente era um costume, algo que Aimée fazia sem nem mesmo pensar mais. Era automático. Provavelmente parte de sua rotina. Kai concluiu que boa parte das ações de Aimée eram assim, robóticas, para que ela cumprisse suas obrigações com êxito e sucesso.

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