Capítulo XXVIII

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NOTAS DA AUTORA

Olá, lagartas!

Esse capítulo demorou um pouquinho mais para sair porque é o maior de toda a história e o mais explicativo também.

Com ele, estaremos dando início ao final. Saberemos o que houve com Maisie e teremos um desfecho inesperado. Sugiro muito que peguem algo para beber ou comer enquanto entram nesse capítulo, porque além de longo ele terá fortes emoções.

Por favor, votem e comentem bastante para ajudar essa pobre camponesa que tanto ama escrever doideiras para vocês ♡

Boa leitura! ✧゚・: *ヽ(◕ヮ◕ヽ)

(...)

A sala da delegacia estava fria e impessoal

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A sala da delegacia estava fria e impessoal. O detetive do caso, Mark Benson, um homem robusto, calvo e na casa dos cinquenta anos, mantinha uma expressão séria no rosto. Dirigiu-se à família Escobar, sentada à mesa. Giselle e Heitor estavam visivelmente preocupados, agarrando-se às mãos enquanto esperavam pelo questionamento.

— Quero que saibam que isso não é necessariamente um interrogatório. Lamento ter que chamar vocês aqui hoje, mas precisamos esclarecer alguns pontos sobre o incidente na festa de Aimée Beaumont.

— Por favor, detetive, estamos devastados com o que aconteceu. Não tínhamos ideia de que Alessa era capaz de fazer algo assim. – a mulher garantiu, os olhos ainda marejados.

O detetive respirou fundo, analisando alguns papéis em mãos enquanto sentava-se diante deles, deixando apenas a mesa os separar.

— Entendo sua angústia, Sra. Escobar. Mas precisamos saber se vocês realmente não tinham conhecimento dos planos da Alessa. Ela pode ter compartilhado algo com vocês inadvertidamente.

— Não sabíamos de nada. – Heitor garantiu. – Ela sempre foi reservada, mas nunca suspeitamos que pudesse fazer algo tão terrível. Sempre buscamos respeitar a privacidade de nossas filhas, mas sempre estivemos presentes. É por isso que... Que não conseguimos entender. – ele também começara a se sentir tomado pela culpa e angústia ao saber que a caçula poderia estar envolvida em algo tão cruel quanto um atentado.

Benson analisou-os por instantes depois passou a observar a filha mais velha deles. Parada em pé, no canto da sala, Kaia ainda não havia dito nada. Mantinha-se congelada ali, uma expressão insípida em seu rosto, os braços cruzados em frente ao peito e a cabeça encostada contra a parede enquanto ela olhava para o nada, ainda parecendo estar processando tudo o que havia ocorrido naquela noite. Ele tornou a encarar o casal à sua frente.

— Vamos considerar vocês como testemunhas neste caso. Por isso pedimos para que relatem qualquer coisa que achem que possa ajudar na nossa investigação.

Giselle enxugou algumas lágrimas antes que elas escorressem por seu rosto, tentando manter a calma enquanto pensava a respeito do que o detetive dissera.

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