Killing the Queen

Apenas Começando

Montada em seu cavalo a rainha admirava o vilarejo pegar fogo do alto de uma montanha já distante das chamas e da destruição que ela mesma causou. Sua roupa, apesar de a proteger não deixava de ser exuberante e sensual. Como sempre Regina deixava claro em sua aparência o quão majestosa, imponente e má ela era. Seu colo coberto pela peça em escamas de prata deixava unicamente seu decote arredondado a mostra, o mesmo material cobria sua testa como parte da alusão a coroa em preto com pequenas petrinhas cintilantes, caído de seus ombros do colete preto almofadado as escamas cobriam uma pequena parte de cima dos seus braços, uma fina faixa de tecido sobre e abaixo de seus seios até o final de seu abdômen era um fraco tom de chumbo e parecia refletir a luz da lua mais sutilmente do que a prata que brilhava em alguns pontos. A calça completamente grudada ao seu corpo em um grosso couro preto, que nenhuma flecha ou adaga seria capaz de perfurar, junto das botas de montaria da mesma cor.

— Minha Rainha, não acha que exagerou causando toda essa destruição, matando tantas pessoas inocentes?

Ao seu lado Henry questionou, demasiadamente entristecido com as escolhas da filha que dessa vez fora longe de mais. Regina estava indo cada vez mais longe e isso era assustador, não só para ele, mas para toda a Floresta Encantada. A expressão da rainha mudou desfazendo o sorriso maldoso que formava em sua face, seus olhos que antes brilhavam em contraste com as chamas agora escureceram de raiva, ela virou-se em direção a ele.

— Não. Não são inocentes. Estavam escondendo Branca de Neve, e por isso eles iram pagar. Ninguém deve desobedecer as ordens da rainha, e minhas ordens são claras! Branca de Neve deve ser caçada e punida! E qualquer um nesse reino que ousar me desobedecer e ajuda-la irá sofrer as consequências por ela.

Pontuou. Seu tom era firme, tomado por ódio, sua voz grossa enrouquecia ao se elevar. Virando para os lados e se certificar de que todos haviam novamente silenciado, alguns de seus guardas e Henry, ela voltou a olhar para o caos que causara com um sorriso diabólico.
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— Dessa vez Regina passou dos limites! Ela queimou um vilarejo inteiro.

Branca disse mostrando irritabilidade, batendo as mãos contra a mesa.

— Não podemos continuar tão passivos em relação a ela. Apenas fugindo e contra-atacando, estamos sobrevivendo a ela e temos que acabar com a rainha antes que ela acabe com o reino inteiro.

David reforçou.

— Calminha ai, Príncipe Encantado. O que vocês pretendem fazer? Invadir o castelo? Os guardas dela não deixariam vocês chegarem nem aos portões.

Emma rebateu.

— Não… se atacarmos ela, tem que ser por dentro. Nunca conseguiríamos lutar contra ela.

Bael pontuou.

— Como?

Foi a vez de Ruby perguntar e trocar um olhar com Emma. Então todos voltaram a atenção para o moreno que continuou sua estratégia.

— Vai acontecer um baile daqui a dois dias no castelo do Rei Midas. Tenho certeza que ela não deixará de comparecer, uma vez que não foi convidada. –Fez uma pausa tomando ar e olhando para todos que prestavam atenção nele. — Só precisamos chamar atenção dela o suficiente para conseguir entrar no castelo.

Emma riu em deboche.

— E o quê? Sermos mandados pro calabouço ou termos o coração virado em cinzas?

— Continue, Bael. Depois de estar lá dentro o que deve ser feito?

Branca deu continuidade quase ignorando a discordância de Emma.