Killing the Queen

Promete que Irá Encontrar Branca de Neve

POV EMMA:

Apesar da perfeição que havia sido o momento da noite passada, assim que acordei e não vi Regina ao meu lado senti que algo não estava bem. Confirmei isso quando sentei na cama e antes mesmo da botar os pés no chão ela entrou pela a porta feito um furacão, pelo visto os ânimos no castelo estavam aflorados desde cedo.

— Aconteceu alguma coisa?

Eu perguntei e no mesmo instante me perguntei por que eu perguntei, pois Regina virou seu rosto para mim com um olhar de quem queria me matar. Duvidei de mim mesma em várias formas diferentes.

— Sim, aconteceu! Branca de Neve ainda está viva.

Revirei os olhos.

— Depois do que tivéssemos aqui noite passada você realmente está tão furiosa porque a Branca está viva??

Eu levantei me irritando com aquilo e ficando um pouco magoada também, quando ficava brava com Regina esquecia que precisava fingir que não conhecia a Branca. Comecei a procurar minhas roupas e vestir elas.

— Não é apenas por isso, por favor, pare de se vestir como se estivesse brigando comigo.

O tom de sua voz era de ordem e eu a olhei brava e indignada, com as roupas na mão e a camisa posta.

— Eu estou brigando com você. ; Falei certeira e firme. — Porque estava esperando acordar do seu lado e te dar um beijo, ver o seu sorriso. Não acordar nesse clima horrível e crônico que você coloca nesse castelo.

Não mudei meu tom nem por uma palavra e vi ela engolir seco, mas não disse nada, então eu apenas afirmei com a cabeça e vesti as calças, quando terminei fui em direção a porta.

— Bom dia, majestade.

Falei seca e abri, mas antes de eu sair...

— Espera. ; Fiquei parada de costas para ela, esperando o que ela iria dizer. — Desculpa. ; Me virei, impressionada com aquilo. Regina se aproximou. — Me desculpa. Eu queria ter acordado ao seu lado, o que aconteceu foi que... Eu fui chamada pelos guardas para me dizer que a viram por perto, eu mandei matarem ela, nada fora do comum. Eu espero que esteja resolvido, mas ela me irrita.

Eu sentia como se tivesse me entregado à Regina e dormido por uma simplesmente noite e então, de repente, perdi o controle de tudo, ou melhor, tudo estava se encaixando, como achei que aconteceria, mas não agora, não queria agora, agora eu só queria aproveitar minha rainha, agora que finalmente estamos nos braços uma da outra novamente. Não precisava ser tão rápido, pareceu um encantamento, mas dessa vez era só o destino e minha intuição, meu faro, porém... O toque sútil dos dedos de Regina no meu rosto relaxaram minha expressão, meu corpo inteiro, meus olhos marejaram. Eu só me importava com o fato dela ter conseguido se desculpar, o resto eu resolvia depois, dei um passo a frente me aproximando.

— Está bem, tudo bem.

Falei mais baixo e sorri fraco, ela também, selei nossos lábios rapidamente, Regina fez o mesmo assim que os separamos e nós sorrimos entre eles. Aqui eu já joguei meus braços por cima dos ombros dela e ela me segurou pela cintura. Nos beijamos sem pressa, com apreciação, era apenas o beijo, mais nada, me deleitava nos lábios e nos braços dela. Quando o fôlego faltou e nos damos por satisfeitas eu segurei seu rosto, permanecemos perto, quase grudadas, eu olhei para os seus olhos e logo me fixei em sua boca, senti suas mãos acariciarem e apertarem a minha cintura.

— Oh, Regina, eu...

Não sabia o que dizer, ela me fazia sentir tantas coisas, não sabia o que estava sentindo agora, mas estava sentindo algo.