Fire On Fire

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Avisos:

• estou nervosa KKKKK, mas enfim, eu não sou muito boa com lemon, definitivamente é algo meio difícil de escrever, mas eu dei o meu melhor nesse capítulo, então se não ficou perfeito, peço que me perdoem porque realmente é um desafio pra mim como escritora;

• se não se sente confortável lendo determinadas cenas, sugiro que leia somente as primeiras partes do capítulo;

• eu não consigo encaixar de forma escrita o uso de lubrificante e camisinha de uma forma que me agrade, então essa parte pode ficar bem subentendida, nas entrelinhas.

Era isso, boa leitura💜

❁❁❁

Eu não digo uma palavra
Mas ainda assim, você tira o meu fôlego e rouba as coisas que eu sei
Lá vai você, me salvando do frio
O fogo em chamas normalmente nos mataria
Mas com todo esse desejo, juntos, nós somos vencedores
Eles dizem que estamos fora de controle e outros dizem que somos pecadores
Mas não deixe eles estragarem nossos belos ritmos
(Fire On Fire - Sam Smith)


❁❁❁

Ele olhava a tela do computador. Olhos frios e vazios, pensamentos presos em algum lugar onde não havia nada. Era assim na maior parte do tempo.

Sua vida em geral girava em torno de negócios. O dia inteiro ele só pensava e falava sobre dinheiro e sobre as formas de adquirir mais dinheiro, as formas de manter o que já tinha.

Não podia ser somente aquilo, certo?

Jin olhou para o lado. O álbum de fotos aberto sobre a mesa revelava fotos dele e de seus irmãos pouco antes dos pais falecerem. Aquelas recordações da época em que ele era genuinamente despreocupado e talvez menos rabugento.

Sobre as fotos, estava o lírio branco que ele tinha pedido para plastificar. A flor amassada e plastificada ainda mantinha a cor branca e ele podia ver os pontinhos amarelos do pólen.

Se sentia um idiota.

Uma flor recebida de um homem que ele tinha visto duas vezes e ele estava ali, mandando eternizá-la como se fosse um bem precioso.

- Você é ridículo, Seokjin - disse para si mesmo.

Ele ouviu um estrondo alto e franziu a testa. Jogou a flor no meio do álbum e fechou com pressa, se levantando da cadeira e correndo até a porta do escritório.

Ele viu um vaso quebrado, terra espalhada pelo chão da recepção e Taehyung com o celular preso entre o ombro e a orelha, tentando equilibrar uma pilha de papéis em um braço e trancar o próprio escritório com a outra.

- Diga a ela para pressionar a ferida e fiquem longe dele, eu chego em seis minutos... não! Chego em quatro minutos. - Tae jogou os papéis no chão, eles caíram em uma pilha perfeita, porém um pouco amassados contra a parede. O homem puxou o celular e desligou, jogando no bolso da calça e terminando de trancar a sala.

- O que aconteceu? - Jin perguntou.

- Eu cuido dessa bagunça amanhã, preciso ir agora. - Tae se virou e jogou as chaves, Jin agarrou no ar, ainda um pouco confuso.

Ele suspirou pesadamente, acompanhando com o olhar a corrida do irmão até o elevador e o desespero com que pressionava o botão.

- É a Sana? - perguntou Jin.

- Fodam-se suas preocupações, Jin. Foda-se o que as pessoas dizem! - Tae retrucou - Cuide da sua vida, eu estou indo cuidar da minha.

Tão rápido como o alvoroço de espalhou pelo andar vazio, se foi assim que Tae entrou no elevador e deixou Jin parado na porta do escritório, observando os papéis deixados para trás junto com o vaso quebrado.

Zero O'Clock [PJM×JJK]Onde histórias criam vida. Descubra agora