Capítulo 8.

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DONNA SORRENTINO

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DONNA SORRENTINO

Devagar volto-me em sua direção e posso sentir um mini infarto ao ver Gael quase banhado de sangue. Tanto que sinto uma certa preocupação e levanto-me, indo até o mesmo e questionando:

— Céus, você está bem? — Analiso todo o seu corpo, certificando-me de que continua tudo no lugar. — Está ferido?

— Não e nós temos que conversar. — Determina e dá as costas.

— Mas ainda não tomei café da manhã... — Digo um tanto alto, já que o mesmo subia a escada.

— Depois uma das empregadas irá lhe trazer o café da manhã, venha logo! — Bufo e acabo por não insistir, pois também estou curiosa pelo que ele tem a falar.

Uma vez que estamos no quarto, Gael retira sua camisa ensanguentada e a põe no sexto de roupas sujas. Cruzo os braços, esperando pelo que vem a seguir.

— Assim que Giovanni chegar, você irá até ele e o dirá que não quer sair e que deseja estar em casa. — Arqueio a sobrancelha, incrédula por suas palavras audaciosas.

— E por que diabos faria uma coisa dessas? — Questiono como se fosse óbvio e cruzo os braços.

— Nós entramos em guerra com outra máfia e por esse motivo, qualquer membro da famiglia se torna um alvo, isso inclui você. Não quero mais vê-la saindo para onde lhe der na telha sem ao menos avisar onde vai. A menos que não queira viver. — Sua voz é um pouco gélida e isso me faz sentir um medo enorme, tento disfarçar ao máximo. Porém, sei muito bem que Gael o percebe.

— Cieli, maledetta hora em que decidi voltar. — Sussurro e o dou as costas. — Não estaria nesta situação e não precisaria me esconder por causa dos outros. — Gael sorri maliciosamente e aproxima-se de mim, permaneço imóvel o aguardando. O mesmo me envolve pela cintura e deixa um selinho em meus lábios.

— Il mio amore, é uma pena para você. Pois nunca, jamais a deixarei ir. — Segura meu rosto com intensidade e olhando no mais profundo de meus olhos, ele diz: — Entenda que é minha e mesmo que não tivesse voltado, nós teríamos nos reencontrado de alguma forma. Não sou muito de acreditar em destino, mas nesse caso, terei que abrir uma excessão. — Tento soltar-me de seu aperto e com muito esforço consigo. Mas ainda assim ele diz: — Prepare-se meu amor, a noite teremos uma pequena comemoração.

Fico curiosa pelo que pode ser essa comemoração!

— Gael, não tenho roupa para essa tal comemoração. Posso fazer compras? — Pergunto inocentemente, esperando para ouvir um “não”. Porém, estranhamente ele assente e diz:

— Fale com Aguilar (já que por ordens do meu irmão, ele agora é seu segurança) e diga a ele que Serpente e Leone devem acompanhá-los. — Assinto e antes de sair, ele chama-me novamente e me entrega um cartão de crédito e me envolve em um beijo. Nervosamente volto a colocar uma distância entre nós. — Até mais tarde, esposa... — Sussurra ao pé do meu ouvido, causando-me arrepios.

O Juiz Mafioso (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora