Capítulo 14. (Conteúdo sensível).

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⚠️ Atenção, o capítulo a seguir contém algumas cenas bem pesadas e a partir daqui, a história se torna mais Dark! ⚠️

DONNA SORRENTINO

Gael dorme tranquilamente, enquanto desenho o símbolo do infinito em seu peito e ele me mantém presa a si com seus braços em uma postura possessiva.

Observo cada traço de seu rosto e pergunto-me como alguém pode ter uma face tão digna de ser perfeita. De repente, seus olhos se abrem e encontram-me o encarando e sinto uma imensa vergonha em ter sido pega no flagra.

— Bom dia. — Sua voz grossa e rouca preenche o ambiente silencioso do quarto.

— Bom dia... — Sussurro, enquanto estranho o fato de estarmos tão próximos feito um casalzinho de livros sobre romance.

— É difícil ter que admitir, mas você me deixou esgotado e acho que pedirei nosso café da manhã aqui mesmo, Giovanni disse que poderia tirar um dia de folga e planejo ficar aqui, lhe fazendo minha o dia todo.

— Ai não, vamos fazer algo! Não sei, nós nunca saímos juntos... — Sugiro como não quer nada.

— Você quer passear? Tem algum lugar que gostaria de ir? — Sorrio e começo a pensar.

— Hmmm... Que tal irmos a praia? — Questiono e o mesmo assente.

Então nos levantamos e seguimos para o banheiro, onde fazemos nossas higienes e em seguida arrumamos uma bolsa com algumas coisas que possivelmente nós iremos precisar.

HORAS MAIS TARDE...

— É lindo. — Digo enquanto observo o horizonte e o mar azul.

Gael está um pouco mais para trás e sinto seus olhos em mim. Então volto-me em sua direção e caminho até o mesmo, envolvendo meus braços ao redor dele. Sou recebida com um beijo e uma mordida leve em meus lábios e sinto meu interior se aquecer novamente. Ele percebe, pois diz:

— Quero você... — Encosta sua testa na minha e fecha seus olhos, faço o mesmo e dou um breve sorriso.

— E se alguém nos ver? — Questiono.

— Se alguém ousar olhar para você, essa pessoa deve se considerar morta. — Diz como se dissesse algo simples e normal.

— Gael! — Digo em um tom de repreensão e ouço uma risadinha.

— É sério, só eu posso lhe ver completamente nua. Só eu posso lhe ter... — Morde meu pescoço. — Só eu posso sentir seu gosto. Só eu... — Diz, enquanto desce as alças do meu biquíni. Em seguida desfaz os nós na lateral de minha calcinha e a deixa cair no chão arenoso.

ENQUANTO ISSO...

GIOVANNI SANTORO

O semáforo fica vermelho e bufo, os sons das buzinas e veículos estão por todos os lugares, mas estão longe ao passo que penso nas coisas que aconteceram nos últimos dias.

Principalmente no beijo que roubei de Donna, apesar de que possa ter causado problemas entre ela e Gael, não me arrependo. Pois era o que queria fazer durante dias, por mais que tenha durado poucos segundos.

O Juiz Mafioso (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora