Capítulo 25.

774 68 2
                                    

Vários outros veículos rodearam o carro em que Dominic estava e encheram-no de tiros, enquanto Gael e Donna seguiam em frente. Ela estava assustada e agarrada ao seu filho como se alguém fosse tirá-lo dela.

Logo trataram de ir para o aeroporto, onde o jatinho particular dos Santoro os aguardava. Até então, Donna adormeceu por conta do nervosismo e o pequeno Luca agora descansava em um bebê conforto, que fora providenciado por seu pai.

Gael sorriu ternamente ao ver que finalmente havia recuperado sua família. Mas logo volta a pose de mafioso ao passo que Aguilar se aproxima.

— Sr. Santoro, o capo deseja falar o senhor. — Estende um aparelho telefônico. Gael o pega e o leva ao ouvido.

— Giovanni?

— O que foi que você fez? — Pergunta ele, rosnando de tanta raiva que está sentindo.

— Foi a única saída que encontrei. Giovanni, o que você queria? Que eu fosse até ele e pedisse para que me devolvesse minha família? Então lhe pergunto: o que faria se estivesse em meu lugar? — De repente um silêncio se instalou dos dois lados da linha, os dois irmãos ficaram calados. Um esperava por uma resposta e o outro, não sabia o que responder.

— Cazzoz, Gael! Entraremos em guerra com os espanhóis. — Diz e Gael bufa.

— Não se preocupe. Conversaremos melhor quando chegar aí. Agora só quero ficar com minha família. — Fala e assim encerram a chamada. — Aguilar, pode voltar para o seu lugar e por favor, mesmo que o mundo esteja acabando, não venha me trazer perturbações. Quero passar um momento em paz com minha família! — Ele assente e retira-se, logo Gael aproxima-se de Donna e deita ao seu lado, a envolvendo em seus braços. A mesma aconchega-se contra seu peito e dá um leve sorriso, o que faz com que seus batimentos cardíacos se acelerem ainda mais.

Só então ele percebe o quanto a quer e o quanto se importa com seu bem estar.

Não posso permitir que vivamos como no passado, tentarei ao máximo ser alguém melhor! Não só por ela, mas também por meu filho. — Pensou.

Algumas horas depois, eles finalmente pousaram em solo italiano. Donna ainda estava dormindo e o pequeno Luca estava desperto, mas por ser muito novinho, apenas permaneceu quietinho em seu bebê conforto.

Gael os levou para o carro e em seguida se juntou a eles, partindo em direção a mansão Santoro.

[...]

— Donna, acorde... Já chegamos... — Beija-a na testa e se vira para sair, enquanto ela desperta e espreguiça-se, procurando preocupadamente por seu filho, que a esta altura estava bem acomodado nos braços grandes e quentes de seu pai.

Donna sorriu levemente em alívio ao ver que seu pequeno estava bem e então acompanhou seu marido para fora do carro, os dois puseram-se em frente a mansão e foram recebidos pelos empregados, que logo trataram de recolher as bagagens e levá-las para dentro.

Enquanto o casal também dirigiu-se para a mansão, encontraram ninguém em especial e estranharam. Até que um dos soldados informou-lhes que Giovanni havia saído e levado Danna consigo.

— Gael, e se ele estiver planejando fazer algo com minha irmã? Céus... — Põe a mão sobre a testa e suspira preocupadamente.

— Não se desespere, vamos esperar um pouco para ver se eles chegam.

ENQUANTO ISSO...

No mesmo momento em que Gael tentava acalmá-la. Giovanni levava Danna para comer em um restaurante, ele realmente estava tentando uma aproximação e aos poucos estava conseguindo.

O Juiz Mafioso (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora