O Juiz Mafioso (Em Revisão)

Capítulo 21.

Gael continuou a observar os arredores, então se deu por vencido ao perceber que somente ele e seu irmão estavam naquela propriedade.
Ao voltar para onde deixou seu irmão, Gael o esperou e quando o mesmo voltou, ele disse amargamente:

— Eles a levaram novamente. — Senta-se no chão e passa as mãos pelo cabelo, bagunçando-os e deixando-lhe em um estado ainda mais deplorável. — Céus, Giovanni! Onde Donna pode estar? — Giovanni suspirou e respondeu:

— Infelizmente não tenho uma resposta. Mas nós iremos trazê-la de volta. Venha, vamos para casa. Amanhã será um novo dia e nós voltaremos a procurá-la. — A contragosto, Gael se levantou e seguiu com seu irmão para fora. Os soldados se entreolharam completamente confusos e Giovanni disse: — Eles a levaram mais uma vez, mas amanhã continuaremos as buscas.

MAIS TARDE...

Quando os irmãos chegaram na mansão, ambos tomaram seus caminhos separados. Gael foi para o quarto de Donna, enquanto Giovanni seguiu para o escritório em busca de alguma bebida para que pudesse encher a cara.

Gael cheirava as roupas de Donna, sentindo sua falta. Então olhou para o céu através da janela e disse:

— Se alguém aí estiver me ouvindo, por favor... Traga-a de volta e prometo que irei me dedicar totalmente a ela e meu filho, irei respeitá-la como se deve. — No momento em que finalizou sua fala, uma estrela cadente cruzou o céu escuro pela noite e uma esperança surgiu em seu interior.

Enquanto isso, Giovanni já estava embriagado e decidiu ir para sua habitação. Mas ao notar o quarto de Danna, ele resolveu adentrá-lo e a encontrou dormindo. E como se sentisse sua presença dentro do recinto, ela abriu seus olhos e virou-se para o lado. Percebendo a silhueta de Giovanni, imóvel no meio do espaço em que estavam

Ela então ligou a luz do abajur e levantou-se cobrindo seu corpo com a coberta a qual dormia anteriormente. Giovanni disse:

— Você fica tão sexy com esse jeito de anjo. Sinto vontade de comê-la nesse mesmo instante... — Se aproxima lentamente, feito uma pantera prestes a devorar sua presa. Era como Danna estava se sentindo naquele momento e ela terrivelmente entendeu o que aquelas tais palavras significavam, então engoliu seco e em um fio de voz, falou:

— Por favor, não... Não faça nada comigo... — Ela mal acabou de pronunciar estas poucas palavras e ele se aproximou rapidamente da mesma e a envolveu pela cintura, dizendo:

— Não, anjo... Não pretendo lhe fazer minha à força, mas vou provocá-la insistentemente até que você mesma venha para mim e queira tanto quanto quero. — Assim ele plantou-lhe um beijo na curva de seu pescoço e Danna sentiu suas pernas tremerem feito varas verdes, então ele afastou-se e lhe deu as costas, saindo do quarto e deixando-a com dificuldade para respirar.

[...]

O jatinho particular do “Sr. Sequestrador” pousou na pista de sua propriedade em Madri. Logo vários de seus empregados vieram lhe receber e ele fez questão de levar Donna em seus braços, pois não queria que nenhum outro homem a tocasse e tivesse a sensação de tê-la em seus braços.

Ele a levou para dentro de sua mansão, para a suíte (que precisamente se tratava de seu quarto) e então ele a deixou sozinha por um momento, pois precisava fazer ligações importantes. Donna permaneceu adormecida por mais algum tempo, até que finalmente acordou e levantou-se.

Havia questionamentos em seu interior sobre onde ela poderia estar, mas antes que seguisse com sua curiosidade. Uma senhora de aparência amigável entrou no quarto.