Capítulo 9.

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DONNA SORRENTINO

Tudo acontece em questão de segundos e quando finalmente saio de meu torpor, dou-me conta que Gael me observa com olhos flamejantes. Engulo seco diante do modo como o mesmo me olha, ao passo que tomo coragem para falar qualquer coisa da qual não sabia, ele toma à frente e questiona:

— Que porra foi aquela? Por que estava dançando com aquele miserabile? Você o conhece? — Bombardeia-me com perguntas, mas a movimentação dos convidados se retirando da festa e vários soldados fazendo ronda pelo perímetro, rouba minha atenção e não o respondo. Em contrapartida, sinto um aperto em meu braço e um olhar mortal em minha direção. — Hoje você não me escapa. — Rosna e se afasta. — Aguilar?! — Chama meu segurança e fala algumas coisas das quais não consigo ouvir. Em seguida, se afasta e Aguilar se aproxima, envolvendo suas mãos nos bolsos e dizendo:

— Sra. Santoro, por favor me acompanhe. Não é seguro que fique aqui fora, não sabemos se o causador dos disparos estava sozinho ou acompanhado. — Assinto e o sigo sem questioná-lo.

— Aqui está bom, Aguilar. Você já pode ir. — Digo colocando a mão na maçaneta da porta, para abri-la.

— O Sr. Santoro foi muito claro quando disse que eu tinha que fazer sua segurança e é o que farei, não se incomode e apenas entre.

— Tudo bem, mas pelo menos sente-se e não fique de pé. — O mesmo concorda e gesticula para que eu entre e é o que faço.

Ao entrar, decido tomar um banho rápido e logo depois me preparo para dormir. — Pois os acontecimentos de agora pouco deixaram-me tão assustada, que tirar uma pestana não seria nada mal!

Porém e infelizmente, meus planos vão por água a baixo com a porta que se abre bruscamente, revelando a figura alta e imponente de Gael. Seu olhar transmite raiva ao recair sobre mim e isso me faz engolir seco.

— Já fui muito paciente com você, sabia disso? — Diz retirando o terno e desafivelando o cinto. Minha visão vai para a protuberância no meio de suas pernas. — Faz dias que não fiz um bom sexo, tudo por sua causa. — Arqueio a sobrancelha e um sorriso irônico brota em minha face. Levanto-me e caminho até o mesmo, cruzando os braços e questionando-o:

— Por minha causa? Por acaso lhe segurei para não dormir com alguém? Não transou porque não quis, pois por mim você pode fazer o que quiser. — O dou as costas e caminho de volta para a cama, mas antes que pudesse estar em uma distância considerável da mesma, sinto os braços de Gael rodearem-me pela cintura e ele enche a curva de meu pescoço com beijinhos estalados, enquanto pressiona seu membro em minhas costas, já que era mais baixinha que ele.

— Sim, poderia ter quem quisesse. Mas quem eu realmente quero é você e só você pode me dar o que quero e o que necessito. — Fecho os olhos com força, tentando não cair com suas belas palavras.

— Essa é sua nova tática para seduzir? — Pergunto-o e ouço uma risadinha, que me causa arrepios por todo o corpo.

— Está funcionando? — Questiona e faço que “não” com a cabeça. Então o mesmo vira-me bruscamente em sua direção e pressiona seus lábios contra os meus.

Iniciamos um beijo cheio de urgência, o meio entre minhas pernas de repente fica mais quente e úmido.

Céus, este homem é minha será minha ruína!

Já não conseguindo resistir as suas provocações, passo os braços em volta de seu pescoço e permito me perder no doce e caloroso de seus lábios.

Ao passo que seus dedos passeiam por meus ombros e param nas alças de meu Baby Doll, segurando e descendo-as ao longo de meus braços até a peça de roupa cair sobre o chão e revelar meu corpo nu, continuamos nosso beijo fervoroso.

O Juiz Mafioso (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora