𝗳𝗶𝗳𝘁𝗲𝗲𝗻. mistério solucionado

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 ୨୧     𝙼𝙸𝚂𝚃𝙴́𝚁𝙸𝙾 𝚂𝙾𝙻𝚄𝙲𝙸𝙾𝙽𝙰𝙳𝙾

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.. ୨୧     𝙼𝙸𝚂𝚃𝙴́𝚁𝙸𝙾 𝚂𝙾𝙻𝚄𝙲𝙸𝙾𝙽𝙰𝙳𝙾.
﹙𝗮𝗲𝗿𝗶𝗻'𝘀 𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝘃𝗶𝗲𝘄﹚ 

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ㅤㅤㅤ𝐀𝐃𝐄𝐍𝐓𝐑𝐎 𝐎 𝐀𝐏𝐀𝐑𝐓𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 nas pontinhas do pé, tentando evitar qualquer barulho possível. Todo meu esforço se torna em vão quando levo um susto com meu pai sentando na minha cadeira da mesa de estudos, encarando-me de uma maneira séria.

— Bom dia… — forço um sorriso para tentar amenizar a tensão do ambiente.

Coloco minha mochila em cima da minha cama e me sento na beirada. Meu pai não fala absolutamente nada, apenas olha na minha direção. Espero alguns segundos para ver se o mais velho reage, mas quando percebo que isso não irá acontecer volto a falar.

— Olha pai, me desculpa ter–

— É o cara da moto, não é? — papai me interrompe.

— O quê? — tombo a cabeça levemente para a direita sem entender o que ele queria dizer.

— O garoto da moto.

— O que tem ele? — pergunto novamente.

— Ele é o dono da jaqueta de couro.

— HÃN? — tento ao máximo encobrir minha surpresa, mas percebo que é inútil.

— HÁ! EU SABIA! — Papai levanta da cadeira alegre e faz um tipo de dancinha da vitória.

— O que tá acontecendo?

— Eu sabia que era ele! — o mais velho aponta na minha direção com a expressão facial como se dissesse "eu te avisei que iria descobrir quem era a pessoa dona da jaqueta" — Você já não me engana mais, Aerin Park!

— Achei que você estava bravo comigo por ter te avisado de última hora que passaria a noite fora.

— O quê? Não, não, isso é o de menos… a não ser que algo tenha acontecido — papai tenta controlar a vontade de sorrir, mas é em vão.

— Não aconteceu nada. — desvio o olhar para o chão sentindo o calor subir para as minhas bochechas.

— Okay, agora que eu sei que o dono da jaqueta é o mesmo rapaz que te trouxe para casa em uma moto só preciso do nome dele.

— Eu não vou te falar o nome dele. — cruzo os braços a frente do corpo.

— E por que não?

— Porque… porque eu não quero.

— Então decidiu se rebelar? — papai abre um sorriso de lado como se aceitasse um desafio — Mudando de assunto, essa sua roupa não me parece muito familiar. — comenta e eu olho para baixo e percebo que ainda estou usando a roupa e o moletom que o Huang havia me emprestado — De quem são?

— Foi Renjun quem–

Paro de falar no mesmo instante que percebo o que o mais velho havia feito. Meu pai sorria de orelha a orelha com um ar vitorioso, enquanto eu me sentia a pessoa mais trouxa por ter caído nessa. E o pior de tudo era que essa não havia sido a primeira vez em que ele havia usado essa tática comigo.

— Renjun… nome legal e diferente, ele não é coreano, não é? — pergunta papai ainda sorrindo.

— Não, ele é chinês. — suspiro, naquela altura do campeonato já não fazia sentido esconder a identidade de Renjun.

— Espero um dia poder conhecê-lo.

— Acho bem improvável, já que nos apenas fazemos trabalho juntos.

— A vida é uma caixinha de surpresa, nada é impossível, meu amor.

Saio do banheiro, com banho tomado e trajando uma calça de moletom preta e uma blusa marrom over-size com estampa de cogumelos. Pego as vestimentas que Renjun havia me emprestado e vou para a área de lavanderia. Coloco as roupas dentro da máquina de lavar. Torço para que Renjun não se importe de ter suas peças cheirando a lavanda ⸻ já que essa era a única fragrância que papai comprava.

Enquanto eu aguardava a roupa ser lavada, peguei meu celular e decidi conferir as notificações. Noto que a maioria vinha de Jihoon. Quando abro nossa conversa vejo milhares de fotos (de todos os ângulos possíveis) minha e de Renjun enquanto dormimos. Havia até um vídeo onde eu me aconchegava mais contra o tronco do rapaz e o Huang abraçava minha cintura. Desligo o telefone rapidamente e fixo meu olhar em um ponto aleatório. Tento a todo custo esquecer a imagem e da sensação que é ter Renjun por perto ⸻ principalmente com seus braços me rodeando.

Não, não, eu e Renjun não éramos nada. Nem amigos éramos. Somos apenas colegas que compartilham algumas aulas em comum e coincidentemente somos do mesmo grupo na aula de química para o resto do ano. Nada de mais.

Ouço a máquina de lavar apitar, indicando que a roupa já estava limpa. Em movimentos rápidos, retiro as peças pertencentes ao Huang e as coloco dentro da secadora.

É isso. Eu e Huang Renjun somos apenas conhecidos e vamos continuar assim. Isso tudo é maluquice e paranoia de Choi Jihoon que aparentemente não pode ver ninguém ser gentil comigo que já acha que somos um casal.

Por que era tão complicado admitir que não éramos nada? Por que lá no fundo havia um brilhinho de esperança que desejava tudo que eu repetia a mim mesma fosse apenas uma mentira mal contada? Talvez papai estivesse certo e a vida fosse uma caixinha de surpresas lotada de momentos imprevisíveis. Talvez eu só devesse deixar rolar, mesmo que no final tudo o que eu falava para mim se concretizasse…

 Talvez eu só devesse deixar rolar, mesmo que no final tudo o que eu falava para mim se concretizasse…

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( 2022. dandelions. 𝒙 h.renjun fanfic. )

𝗱𝗮𝗻𝗱𝗲𝗹𝗶𝗼𝗻𝘀  ✷  𝗁.𝗋𝖾𝗇𝗃𝗎𝗇Onde histórias criam vida. Descubra agora