Impossible [Livro único]

16

O gosto dela era incrível.

Eu nunca poderia imaginar nada melhor espalhando-se pela minha língua. O seu cheiro também era o melhor; aveludado, quente e sensual: ela exalava excitação em cada parte que eu tocava ou experimentava.

Toda a minha razão foi embora naquele instante.

Eu a beijava até mesmo com um pouco de raiva. Aquele gosto que sua boca tinha, os sons deliciosos que ela fazia e seu olhar impiedoso quando eu me afastava dela para recuperar o ar, tudo isso eu já sabia que queria antes mesmo de finalmente prová-la.

E sentia toda essa vontade vindo dela também, enquanto eu me aventurava. Toda vez que ela gemia trêmula contra meus lábios, meus sentidos explodiam como resposta.

As pernas grossas e firmes ao redor do meu quadril, as suas mãos estavam apoiadas na mesa, os fios de cabelo vermelho caíndo sedutoramente pelo rosto e delineando os seios cobertos pelo tecido fino e rosa do sutiã.

Como Annelise era linda.

Linda mesmo, de um jeito surreal.

Eu apertava sua cintura perfeita com toda minha força, enquanto ela passava os braços por detrás do meu pescoço. Era um beijo brutal e violento, corrompido por todo aquele desejo reprimido nos últimos dois meses inteiros.

Mesmo que eu estivesse tentando escondê-lo, seria impossível com ela aqui, aparentando ser tão minha.

Seus dedos se perderam pelo meu cabelo e minhas mãos desceram mais para baixo, sentindo sua bunda e suas coxas sob as minhas mãos. Não queria que houvesse um centímetro de distância entre nós.

Ela poderia me matar naquele instante se quisesse, eu não me importaria.

Annelise tinha razão, ela não era mais uma criança em nenhum dos sentidos.

Desabotoeei o sutiã por trás com rapidez, fazendo com que ela sorrisse em aprovação. Ele deslizou por sua barriga, caindo no chão.

A visão que eu tive era magnífica.

Eu senti estar entorpecido ou hipnotizado, e todo aquele humor carrancudo e provocativo dela se converteu em um pouco de timidez, para a minha surpresa.

Mas eu só fiquei ainda mais louco por ela.

Seus seios fartos estavam expostos, saltantes. A sensação que se apoderou de mim era estritamente primitiva, cada nervo do meu corpo acendia quando ela me tocava.

A garota me tomou nos lábios novamente enquanto eu agarrava um deles com a mão e estremecia com cada parte dela sob mim. Meu sangue fervia e fluia diretamente para o meu membro. Ela era arrebatadora, tudo que era ou fazia, simplesmente conseguia acabar comigo facilmente, sem muito esforço.

Pressionei meu volume contra ela por instinto e grunhi, aqueles olhos azuis brilhosos se arregalaram e suavizaram no mesmo instante, porque mesmo agora, ela estava se divertindo com o que fazia comigo.