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Ela estava parecendo uma princesa

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Ela estava parecendo uma princesa.

Quem havia contado a eles que ela ficava tão bem de vermelho?! Ou foi o acaso mais incrível de todos?!

Annelise se debruçava sobre as mesas, ria e forçava gestos que eu sabia que não eram dela. Ela me encarava logo em seguida, só para saber qual era o meu comportamento-resposta, e sinceramente, eu estava detestando.

Primeiro que eu só queria vir ao café, e talvez eu também quisesse vê-la. Só que eu não imaginava que estaríamos no meio de um evento, e Annelise estaria usando roupas que a deixavam tão...

Enfim,

Queria trazê-la outra vez para a minha mesa. Eu não tinha certeza se o que eu estava fazendo era certo, se tinha alguém nos observando. Mas eu era apenas o seu cliente e ela a garçonete. Não havia nada de especial nisso e ninguém poderia usar nada disso contra mim.

Sendo assim, pedi algumas bebidas em seguida. Ela sorriu, colocando o uísque no copo transparente e saiu, sabendo que eu estava atento a todos os pequenos movimentos dela. Cada vez que ela voltava para encher o copo com uma nova dose, seu sorriso estava ainda mais escancarado.

E conforme o álcool caía na minha corrente sanguínea ficava mais difícil de fugir dela.

Levantei a mão, chamando a atenção da garota de verde. Ela se aproximou da minha mesa.

- Pois não, senhor?

- A senhorita permite que eu tome uma dose com aquela odalisca ali? - apontei para Annelise, de costas, pegando pedidos. A mulher fez uma expressão de deslumbre.

- Eu não deveria. Mas eu jamais recusaria pequenas felicidades à minha Annelise.

- Fico grato...

- Lilia. Volto logo. - sorriu, afastando-se de mim, mas se aproximando do anjo. Ela sussurrou algo em seu ouvido e ela me encarou com olhos arregalados.

A princesa de vermelho veio até mim novamente, com aquela coisa inocente concentrada nos olhos.

- Você é o pior que eu já vi. - colocou o copo sobre a mesa e encheu as nossas duas doses.

- Não vai brindar comigo?

- Não, porque eu te odeio. - ela virou o copo - Vá embora logo antes que saia carregado daqui, imbecil. - resmungou, virando-se para sair.

- Coisa cruel e linda.

- Desculpe? - ela parou, arqueando as sobrancelhas e me encarando incrédula - Onde você aprendeu isso?

- O que? Eu não disse nada. - sorri, fazendo seus olhos brilharem num paradoxo azul cheio de irritação e divertimento.

[...]

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Impossible [Livro único]Onde histórias criam vida. Descubra agora