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Dylan me virou de uma vez contra a a cama e se empurrou mais e mais fundo em mim, fazendo com que eu emitisse sons curtos e altos

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Dylan me virou de uma vez contra a a cama e se empurrou mais e mais fundo em mim, fazendo com que eu emitisse sons curtos e altos.

Minhas pernas o envolveram e eu agarrei seu pescoço, ouvindo sua deliciosa respiração pesada e ofegante.

Arrastei minhas unhas pelo seu busto levemente úmido e ele começou a se mover mais rápido em resposta.

Seus olhos derramavam sobre mim toda a vontade que ele tinha, devorando cada parte minha com eles. Isso me fez sentir o meu sangue esquentar por baixo da pele.

Ele deu um sorriso enquanto se abaixava para mordiscar meu pescoço sem parar de se movimentar contra mim. Eu sentia, a cada vez que ele me tocava, aquela coisa entre nós, aquela tensão elétrica que nos rondava todos os dias, se aquecendo.

Toda vez que seus olhos encontravam os meus, ela se iluminava de alguma forma. Tudo era incrível com ele, todos os seus toques me faziam delirar. Seus dedos brincavam contra a minha pele pálida, como se quisesse mapear cada centímetro do meu corpo.

- A coisa teimosa mais deslumbrante que eu já vi. - sussurrou, com fogo ardente expelindo do verde do seu olhar. Tudo em mim queimou no mesmo instante.

- Você ainda se arrepende do que fizemos na biblioteca? - minha voz saiu sôfrega, porque ele ainda investia suas forças nas estocadas.

- Eu não me arrependo nem por um segundo, Annelise. - meu corpo ardia e se contraía em torno do vazio, em torno da sua voz e os sons que fazia.

Dylan empurrou fundo, sua expressão se contorcendo da forma mais pura e primitiva possível. Suas mãos escorreram sobre as minhas pela cama, feito tinta, e depois as agarrou, entrelaçando nossos dedos, com toda sua força. Dedos, mãos, vestígios de estrelas e formigamento. A sensação se apoderava de mim também. E como o oceano, bruto e hipnotizante, eu me perdi nele e só conseguia pensar em todos os meus músculos se contraindo e relaxando, em como ele me preenchia.

Calor incendiava nos meus olhos favoritos no mundo. Ele era o meu lugar favorito. Nada nunca fora tão incandescente e deliciosamente prazeroso.

Nós terminamos juntos, enquanto ele deitava seu corpo pesado sobre o meu, estremecendo e pressionando sua testa na minha. Sentia seu coração bater acelerado, como o meu, como se tivéssemos um só. Encostei nossos lábios, sentindo o gosto dele mais uma vez, espalhar-se pela minha boca.

Suspirei, tentando achar um jeito de acalmar minha respiração ofegante, mas nós nos encaramos outra vez e sorrimos.

Seu polegar deslizou pela minha garganta e seus lábios pressionavam beijos suaves por ela. Eu não sentia nada além de paz enquanto estava ali, sob seu calor, sob seus toques, sob Dylan.

- Como eu conseguiria ficar longe de você? - murmurou outra vez - Você vai acabar comigo.

- Provavelmente. - ele arqueou uma das sobrancelhas com a minha resposta - As vezes eu me esqueço que você é um pré-idoso. - Dylan apertou meu nariz e enfiou o rosto no meu pescoço, como se estivesse fazendo birra. Eu gargalhei.

Impossible [Livro único]Onde histórias criam vida. Descubra agora