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- O que você está fazendo aqui? - coloquei o copo de vinho sobre a cômoda de madeira rústica - Está todo mundo lá embaixo, perguntando de você

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- O que você está fazendo aqui? - coloquei o copo de vinho sobre a cômoda de madeira rústica - Está todo mundo lá embaixo, perguntando de você.

- Eu vim pegar um presente para o seu irmão. - sorriu radiante - Você quer ver?

- Eu vou ficar com ciúmes?

- Posso arrumar um pra você também! - ela deslizou a mão suavemente pelo meu rosto. Bastava um toque dela para que tudo em mim se enrijecesse.

Abaixou-se e pegou debaixo da cama uma linda caixa aveludada e vermelha, com um laço enorme em cima dela.

- Isso é uma coisa que só você faria. - ri, observando.

- Não é? - riu também, puxando a fita e desfazendo o laço.

- Vai conseguir fazer de novo depois?

- Claro. - retirou tudo e abriu a caixa. Era um terno preto com uma gravata carmesim. Bem bonito, do tipo que só ela poderia ter escolhido. Estava dobrado e perfumado. Inalei o ar com mais força - O que está fazendo? - riu.

- Acho que conheço esse perfume.

- Ah, conhece? - mordeu o lábio.

- Conheço. - engatinhei sobre a cama, tentando alcançar o seu pescoço. Ela tentou se desvencilhar de mim, mas se desfez em risadas, desistindo de lutar contra mim e deixando que eu alcançasse a pele macia e cheirosa.

Segurei seu corpo com um braço e me aventurei pela pele exposta com a boca e a língua. Ela gemia com os lábios cerrados.

- Pare, ele pode chegar aqui.

- E se chegar?

- Leonardo! - franziu as lindas sobrancelhas.

- Está bem, está bem! - levantei as mãos em redenção - Não farei isso nunca mais. Está bem assim pra você?

- Nunca mais é muito tempo, não é? - choramingou.

- Ou posso fazer quando a senhorita me pedir. - pisquei um dos olhos para ela, que sorriu lindamente outra vez.

- Você bebeu demais. - olhou para meu recipiente sobre a cômoda - Está cheirando a álcool.

- Ah, não. Você vai dar uma de mãe agora?

- Longe de mim, mas, eu não gosto quando você está muito bêbado.

- E por que não? - franzi as sobrancelhas.

- Você... Bem... Digamos que você se torna imprevisível.

- E você não gosta disso?

- Eu gosto de estar no controle dessa situação.

- De todas, né, senhorita Eva Spinelli?

Impossible [Livro único]Onde histórias criam vida. Descubra agora