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Os lábios inchados dela soltaram um gemido quando apertei suas coxas com força

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Os lábios inchados dela soltaram um gemido quando apertei suas coxas com força. Sua intimidade acima dos meus dedos pulsava, excitação passando pelo tecido rosa. Tive que lutar contra o impulso de mergulhar meus dedos nela e fazer ela gozar bem ali, embaixo de mim.

Mordi outra vez seu pescoço e brinquei com a sua pele, deleitando-me com o seu maldito gosto. Segurei o formigamento no meu braço que queria levar a sua excitação que se derramava nos meus dedos à boca, deixando minha mão saciando sua necessidade.

Enquanto aumento a velocidade dos movimentos, Annelise joga a cabeça para trás e arqueia o corpo, em êxtase e eu me derreto. As ondas vermelhas caindo sobre a cama, a coisa mais linda e sexy já imaginada.

Eu não consigo me conter, e mergulho dois dedos dentro dela, fodendo o meu anjo com golpes rápidos e duros. Sua respiração aumenta, ficando cada vez mais ofegante e sussurrando coisas desconexas. Então eu me tiro de dentro dela e agarro seu rosto, beijando-a como se fosse o vinho mais doce, ou algum tipo de oxigênio que meus pulmões almejavam. Sua língua é macia, mas ela não deixa o beijo ser uma coisa suave; agarra o meu lábio com os dentes e sorri.

Porra, Annelise.

Ela me mataria antes do nosso tão almejado casamento.

Vendo ela ali, com as bochechas cheias de rubor, aqueles mesmos olhos mansos e dissimulados de sempre, eu me recusaria a acreditar em tudo que lhe foi feito. O que sua família passou. O que Leonardo fez. O que Denise fez. Queria cercá-la de pessoas amáveis, de crianças, e de mim.

Ela abre minha camisa branca de botões e passa as unhas pelo meu abdômen, arrancando um som das profundezas do meu ser. Consumo a sua boca com a minha, no mesmo instante.

A energia entre nós era sempre a mesma, crepitava e explodia enquanto bebíamos um do outro.

Em um movimento rápido e único eu tiro a única peça de roupa que me impede de invadí-la e ela sorri, tão próxima de mim que eu quase desmaio.

Eu empurro para dentro dela, me concentrando para não delirar só com as expressões lindas que ela faz, e ela choraminga. Seu rosto fica rosado, ela morde o lábio inferior e tudo em mim se desmancha no mesmo momento. Annelise tinha o poder de fazer o que quisesse comigo, e esse controle, essa coisa impossível, nunca seria de outra pessoa.

Ela relaxa depois de um tempo, e meus impulsos se tornam mais rápidos. Os seios dela saltam do vestido da cor do cabelo de sangue, e vejo que minha tortura não tem fim. A lúxuria se agita na boca do meu estômago, e vejo que a dela também.

Nossos olhos se encontram e galáxias novas surgem no universo. Um sorriso carregado de malícia surge lentamente no rosto dela, enquanto solta sons maravilhosos. Eu me inclino sobre ela, enquanto a observo entrar em colapso. Observo a minha noiva se desmanchar embaixo de mim.

Afundo e cravo os dentes no seu pescoço mais uma vez, fazendo ela gritar e soltar gemidos ainda mais altos. A cama está estremecendo sob nós dois. Conheço a expressão do anjo quando ele está quase chegando ao orgasmo e eu não dou o luxo à minha garota ainda. Eu me retiro dela e vejo seus olhos ficarem cheios de carência.

No entanto, nossos celulares tocam ao mesmo tempo, interrompendo. Nós dois ficamos confusos e franzimos as sobrancelhas um para o outro.

- É melhor vermos. - disse desajeitada, levantando-se, e eu fui na direção em que meu aparelho se encontrava.

Era um número desconhecido. Eu desliguei.

Mas Annelise atendeu.

Suas mãos tremiam, e seus olhos estavam arregalados, enquanto tinha o telefone encostado na orelha. Sentei, ofegante, tentando entender o que acontecia.

- O que foi? O que está acontecendo? - quando ela se virou, seus olhos estavam cheios de água e temor.

- Leonardo. - estremeci - Ele mandou uma mensagem de voz dizendo que nós não nos livramos dele. Ele... Ele disse que... - ela se sentou, perdendo as forças que a mantinham de pé - Ele não vai nos deixar construir uma família e não vai nos dar nenhum segundo de paz e... Leonardo... - as lágrimas caíam.

- Filho da puta. - resmunguei, sentindo um ódio profundo do meu próprio irmão, e o amaldiçoei completamente. Era para ser um dia perfeito, daqueles que Annelise se lembraria quando estivesse passando por algo difícil e ficaria feliz. Mas esse desgraçado conseguiu arruinar até mesmo o que não era possível. - Nada vai acontecer. - assegurei, colocando minhas mãos sobre as dela. - Estamos juntos, ninguém vai nos fazer mal, vamos para bem longe de Berkeley. - ela assentiu, aninhando-se em mim. Alisei o braço dela, prometendo a mim mesmo que faria o que fosse preciso para nos proteger dele.

[...]

Sete anos depois...

Papai, papai! Vem, você precisa ver no jardim! Aconteceu uma coisa. - Lily, minha filha mais velha, me puxou pelo braço.

- Estou indo, estou indo, Lily, calma.

Eu tinha forças para acompanhar minha esposa, mas as crianças, na maior parte do tempo, eram agitadas demais e requeriam mais algumas semanas de academia todos os dias, se possível.

Kai ainda era um bebê e Lily tinha quatro anos. Como era de se esperar, Lily era a cópia de sua mãe, e nosso caçula, tinha os meus olhos. Mas era birrento e dramático como o sangue Monterez que corria por suas veiss.

- Olhe isso. - minha filha apontou para o jardim de Annelise.

Ela plantou rosas brancas no dia em que nos mudamos para Nova Iorque, onde Annelise começou um curso de engenharia e conseguiu um estágio. As rosas eram em homenagem as pessoas que perdeu. Todos os dias, bem cedo ela acorda e vai cuidar da roseira antes de ir trabalhar, ou ir para a faculdade.

Agora, elas estavam todas mortas, cortadas, estilhaçadas sobre a terra. E havia tinta vermelha sobre elas. Uma cena estranha, que me deu calafrios ao encará-la.

- Aconteceu isso! - Lily falou, com os olhinhos da sua mãe, entristecidos. Todos nós sabíamos o que as flores significavam para ela.

- Você viu quem fez isso, Lily?

- Não. - falou triste - Eu cheguei aqui fora e as flores estavam assim... - suspirou.

Eu me aproximei do canteiro, imaginando como Annelise ficaria chateada. No meio das rosas manchadas de vermelho, tinha um papel. Franzi as sobrancelhas e peguei ele entre os dedos.

Pingava tinta nos meus sapatos quando eu o abri.

"Que lindo lugar para se esconderem de mim., é mesmo uma boa escolha.

Mas acredito que seja melhor fechar bem as janelas e as portas, irmão. Eu posso sumir com essa criaturinha pequena que vocês chamam de filha, e vocês nem mesmo perceberiam.

A propósito, Warner, sei onde sua esposinha trabalha. Se ela não voltar pra casa amanhã, é porque você contou que fui eu que fiz essa bagunça.

Você escolhe.

E aqui estamos nós de novo, irmão.

Me diga,

o que é pior?

Viver ou morrer primeiro?!

Boa sorte. Você vai precisar. Acho que essa merda toda era importante pra ela."

Respirei fundo e olhei para os lados tentando em vão encontrar algo ou alguém para me segursr, mas meus joelhos fraquejaram no mesmo instante e eu caí sobre eles. Minha filha já tinha se distraído com alguma coisa e eu pude chorar sem ser visto.

Ele não tinha parado.

Ele destruiria as nossas vidas.

Eu teria que fazer algo para nos proteger... de Leonardo Warner.

[...]

Fim?!

Impossible [Livro único]Onde histórias criam vida. Descubra agora