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Foi fácil demais - comentou Octavia, do alto da escada. - Veja só, Clarke nunca aprendeu francês, achava chato demais para ela. Não é mesmo irmãzinha?

Octavia... - disse Clarke ameaçadora. O que ela estava fazendo?

Raven estava sentada no colo de Octavia. Uma expressão de puro contentamento surgiu no rosto das duas ao verem que o cachorro impedia Clarke e Lexa de chegarem ao quarto.

Autocontrole faz bem - explicou Raven beijando o pescoço de Octavia. - Não, sério. Estamos fazendo um favor a vocês duas.

Como vocês se livraram da vovó? - perguntou Clarke. - Ela não ia deixar as duas sozinhas.

Oc abriu um sorriso.

Sr. Casbon. Parece que ele está se sentindo muito sozinho desde que vovó decidiu ficar plantada aqui no corredor. Bastou uma ligação, e lá foi ela.

Clarke queria socar a irmã até que aquele sorrisinho sumisse do rosto dela.

Está bem, você ganhou. É mais inteligente que uma pulga. Podemos subir?

Octaven se entreolharam como se perguntassem uma a outra: o que você acha?

Lexa resmungou atrás de Clarke.

- Pensem nisso como um exercício para aprenderem a trabalhar em equipe - respondeu Raven por fim. - Vocês terão de unir forças se quiserem conseguir subir as escadas e chegar ao quarto, e nós iremos ignorar seus pedidos de socorro.

E por que estão fazendo isso? - perguntou Clarke.

Perdemos um desafio - respondeu Raven, entre os dentes. - Parece justo que a gente tenha alguma compensação.

- Por que todas nós não podemos receber uma compensação?

- Porque, por sua culpa vovó vai cantar no casamento - respondeu Raven. - Portanto, nós ganhamos compensação e vocês ganham... - Ela apontou para o cachorro. - LeBronJames.

Raven e Octavia comemoraram com um "toca aqui" e saíram do corredor, deixando Clarke e Lexa sozinhas com o pequeno cachorro.

Quão perigoso ele pode ser? - Clarke estendeu a mão na direção do cachorro que começou a rosnar e a mostrar os dentes. - Ele está fingindo, não é? Você é bonzinho não é LeBron? - E tentou de novo. Dessa vez o cachorro quase arrancou um dedo dela.

- É, acho que não é uma boa ideia nos aproximarmos muito. - Lexa a puxou para trás. - Pode ser que ele decida morder outra coisa e tenho certeza de que isso acabaria com a noite.

Clarke coçou a cabeça.

- O que a gente vai fazer? Ele está controlando o caminho para o nosso quarto, e os quartos de hóspede estão ocupados com os convidados do casamento.

- A gente pode gritar na porta do quarto de Ontari, dizendo que a casa está pegando fogo, e depois a deixamos trancada do lado de fora - sugeriu Lexa, esperançosa.

Lex. - Clarke segurou uma de suas mãos. - Seja melhor do que ela.

- Preciso mesmo?

- Só tente. - Clarke deu uma risadinha e a puxou para seus braços, beijando-a com delicadamente. O cachorro claramente agitado começou a latir.

Clarke se afastou reclamando.

Pare de latir!

O cachorro latiu ainda mais alto e se encolheu como se estivesse prestes a pular.

Shh! - Lexa apontou para o cachorro. - Nada de latir!

O cachorro parou por dois segundos, até que começou a uivar.

Odeio a vovó. - Clarke praguejou.

Lexa se escondeu atrás dela.

Nossa, obrigada! Como foi que de esposa, passei a ser seu escudo humano?

Lexa riu.

Bem, estamos casadas.

- É verdade.

- O que vamos fazer?

O cachorro não ia sair dali, isso era óbvio, e Clarke não ia correr o risco de deixar que o animal mordesse qualquer parte sua. Sem outras ideias se virou para o corredor.

- Já sei.

///

Dez minutos depois, elas estavam de volta à casa da árvore. Mas dessa vez tinham cobertores, mais vinho e pipoca.

Clarke segurou a mão de Lexa, envolvendo-a na sua enquanto olhava o rio pela janela.

- Quanto ao seu trabalho...

- Que se dane o meu trabalho! - Lexa abraçou o pescoço dela e se sentou de pernas abertas em seu colo. - É só isso, um trabalho.

- Mas você gostava dele de verdade. - Clarke se liberou do abraço desejando olhá-la nos olhos. - Você e Raven costumavam apresentar o jornal da manhã aqui na casa da árvore quando tinham 7 anos. Tenho certeza de que era seu sonho.

- Eu gostava de contar histórias. E gostava de escrever... - Ela deu de ombros. - Mas gosto mais de você. Às vezes as coisas que realmente queremos na vida estão sob o nosso nariz.

Clarke riu.

Nossa, assim vou ficar vermelha! Foi um elogio bem sexy. Que bom que você gosta de mim. Será que podemos começar a sair e quem sabe, um dia até nos casar? Ah, espere um pouco.. - Ela bateu a mão na testa. - Nós invertemos a ordem!

- Não. - Lexa encostou a testa na dela. - A ordem inversa para uns pode ser a certa para outros.

Clarke a fitou, e no seu olhar havia a promessa de que nunca a deixaria partir.

Acho que gosto de fazer as coisas ao contrário.

Lexa sorriu, e seus olhos verdes brilhavam ao luar.

Eu também.

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Olá bolinhos!! Espero que tenham gostado do capítulo. Galerinha preciso de dois casais pra acrescentar em uma das minhas fics, me dêem dicas de casais que vocês gostem. Bjibhosss

The challenge. (Clexa G!P )Onde histórias criam vida. Descubra agora