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( . )( . )

— Está pronta? — perguntou Raven, apertando a mão de Octavia.

— Pronta. — E beijou a cabeça da esposa e a conduziu para o carro, que esperava. Clarke estava discutindo com vovó, e Lexa cobria o rosto com as mãos, rindo.

— Ops. — Raven se aproximou do carro. — Eu quero mesmo saber?

— Vovó pensa que é artista — explicou Clarke, entre os dentes. — Tentei impedir, mas...

— Ah. — Raven olhou para o vidro de trás. Vovó tinha desenhado um enorme par de peitos e escrito Tetas Para Sempre. — Que gracinha!

 É mesmo um dia muito, muito especial — murmurou Octavia.

— Vão logo, as duas ! — Vovó suspirou. — Agora. — Ela as puxou para o lado. — Imagino que vocês saibam como essas coisas... funcionam.

— Coisas? — repetiu Raven. — Que coisas?

— Ah, minha querida! — Vovó levou a mão à bochecha. — Essas coisas, por exemplo... — Ela deu de ombros. — Quando forem fazer bebês...

— Ah, meu Deus! — Octavia fechou os olhos e pareceu desolada.

 É importante manter as pernas para cima. Bem, foi assim que Jack veio ao mundo! — Ela suspirou. — Entre outras coisas, mantenha as pernas para cima, bem assim, ó. — Vovó abriu a porta do carro, sentou-se e ergueu as pernas esticadas. — Mas é claro que você vai estar com as costas na cama. Entendeu?

— As pessoas estão começando a olhar para cá, vovó — comentou Clarke.

— E aí — ela baixou as pernas —, depois de meia hora, você se vira, como fazemos com um assado.

— É preciso virar os assados? — perguntou Lexa, em voz alta. — Nunca cozinhei assim.

— Então, minha querida, você precisa de umas dicas — retrucou vovó.

— Não, obrigada. — Lexa deu um passo para trás.

Vovó olhou para Octaven.

— É melhor que esses soldadinhos sejam fortes! Mas eles têm sangue de Griffin, então devem ser razoáveis.

— Razoáveis? — Oc assentiu. — Acho que vão ser melhores que isso.

— Vão, sim. — Raven deu tapinhas nas costas da esposa.

— Ostras — disse vovó, assentindo. — Coma mais ostras, isso faz o sangue ir para os lugares certos. Esses soldadinhos estarão prontos para a guerra!

— Ah, a guerra! — comentou Clarke. — Quem me dera!

Vovó olhou para ela de cara feia, então voltou a atenção para Raven.

— Querida... Tem alguma pergunta para sua avó?

Octavia ergueu uma das mãos, assim como Clarke.

Ignorando-as, vovó deu tapinhas na mão de Raven.

— Sei que pode parecer terrível, mas faça isso. E faça isso pela sua avó. Vá para aquele quarto e pense que está fazendo isso pela vovó.

— Não. — Oc sacudiu a cabeça. — Por favor, não precisamos dessa imagem mental. Eu imploro...

— Preciso de bisnetos. — Vovó deu de ombros. — Agora, não vão me decepcionar! — Suspirando, ela pegou a bolsa. — Isto deve ajudar.

— O que é isso? — Oc apontou para o enorme colar que vovó colocava no pescoço de Raven.

— Contas da fertilidade — explicou vovó, dando de ombros, como se todos devessem saber.

— Maravilhoso — disse Clake, rindo.

— Você é a próxima — murmurou Oc, então passou o braço ao redor de Raven. — Acho melhor a gente ir, hã...

— Brincar de batalha-naval com os soldados? — perguntou Raven, brincando.

Ela sorriu.

— Vou afundar esse seu navio.

— Hum, vamos ver se eu deixo — completou ela.

Vovó deu uma cotovelada nas costelas de Clarke.

— O que eu falei? Essas contas funcionam que são uma maravilha! Olhe só para essas duas.

Raven ignorou vovó e entrou no carro.

— Obrigada, pelo... hã... conselho.

— Não há de quê! — Vovó acenou. — E se tiver algum... problema, basta ligar para a vovó, está bem?

— Nunca. — Oc ligou o carro.

— O que você disse? — Vovó colocou uma das mãos em concha na orelha.

— Amo você! — gritou ela, então arrancou para longe do estacionamento.

Raven estendeu o braço e segurou a mão dela.

— Pronta para brincar?

— Claro. — Ela riu. — Passei a vida inteira esperando por isso.

//( . )( . )

— Rae, se você não sair por essa porta em cinco segundos, eu vou derrubá-la — gritou Ocatvia, do quarto. Elas passariam a noite de núpcias na nova ala da casa, em vez de na suíte de Clarke e Lexa.

— Só mais um minuto! — Ela riu e tirou toda a roupa. Oc pensou que ela fosse usar alguma lingerie, mas nada disso. Seria apenas ela.

— Rae, estou falando sério! — gritou . — Você está me matando.

— Bem... — abriu a porta do banheiro. — Eu não ia querer que minha esposinha morresse, né?

Ela abriu a porta devagar e se apoiou no batente. Octavia se virou e ficou pasma. Boquiaberta, seus olhos a acariciaram dos pés à cabeça, bem devagar, até se encontrarem com os dela.

— Uau!

— É mesmo? — Ela sorriu.

— Meu Deus! —  andou até ela e a ergueu nos braços, beijando-a com força. — Estou obcecada pelo seu corpo.

— Ô...

Agarrando-a pelos quadris, Octavia aprofundou o beijo. Depois a segurou nos braços e a deixou cair na cama.

No instante seguinte, Octavia estava em cima dela, beijando-a, provocando-a, puxando seu cabelo e rolando na cama para que ela ficasse por cima.

Octavia revirou os olhos e soltou outro palavrão, passando as mãos pelo corpo dela, parecendo queimar sua pele a cada toque.

 Eu te amo tanto!

— Eu também te amo. — Raven se inclinou e a beijou, e seu cabelo caiu ao redor delas como uma cortina, enquanto Octavia a puxava mais para perto.

Ela abriu um sorriso largo quando Raven a puxou para o lado, permitindo que ficasse por cima novamente.

— Não... — Ela soltou um palavrão. — Não me julgue apenas por essa performance, está bem? É tudo o que vou dizer.

— Bem, vou só fazer a média das performances e acrescentar a de hoje, que tal?

— Combinado. —Fico feliz por você ter se casado comigo.

— Ô Pare de enrolar amor. — E moveu o corpo junto ao dela.

— Sim, senhora.

Continua...

The challenge. (Clexa G!P )Onde histórias criam vida. Descubra agora